Denúncia de propina em equipe de base do Galo será debatida
Comissão vai investigar acusação de pagamento irregular ao coordenador da categoria no Atlético Mineiro.
19/08/2014 - 19:07 - Atualizado em 20/08/2014 - 16:32A denúncia de que o coordenador das categorias de base do Atlético Mineiro estaria cobrando propina para manter atletas no clube vai ser investigada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Requerimento com essa finalidade, de autoria do deputado Sargento Rodrigues (PDT), foi aprovado na reunião da comissão desta terça-feira (19/8/14).
Segundo o requerimento do deputado Sargento Rodrigues, o coordenador das equipes de base do Atlético, Mauro Sérgio de Oliveira Martin, estaria exigindo ilegalmente vantagens pecuniárias indevidas. Para isso, de acordo com o parlamentar, ele estaria utilizando o nome do gerente técnico das categorias de base do time, André Luiz da Silva Figueiredo.
Ainda de acordo com a denúncia, duas das vítimas dessa tentativa de corrupção seriam o menor L. G. B. S., atleta despedido do Atlético por não aceitar o pagamento da propina, e seu pai, Claudiney Gomide Soares. “As acusações são graves e extremamente prejudiciais às duas vítimas, além de conspurcarem o nome e a credibilidade conquistados pelo Atlético Mineiro”, ressaltou o deputado.
O parlamentar acrescentou que já enviou ofício ao presidente do Atlético, Alexandre Kalil, solicitando uma visita para tratar do assunto e buscar soluções. Deverão comparecer a essa reunião o deputado, acompanhado do menor, seu pai e seu advogado.
Apac em Aimorés - Outra audiência pública aprovada foi solicitada pelo presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT). A reunião será em Aimorés (Vale do Rio Doce) e tem como objetivo debater a questão prisional e o método Apac.
Outra reunião da comissão, solicitada também pelo deputado Durval Ângelo, debaterá denúncias de perseguições contra agentes da Polícia Federal por participarem de movimentos grevistas da categoria. Serão convidados para a audiência o ministro da Justiça, o superintendente da PF em Minas, o Ministério Público, o sindicato da categoria, a Ouvidoria da PF e a Defensoria da União.