Morre o ex-deputado Luiz Alberto Franco Junqueira

Parlamentar do Triângulo Mineiro atuou na Assembleia de Minas por quatro mandatos.

23/06/2014 - 11:04

Faleceu, na última quinta-feira (19/6/14), o ex-deputado estadual Luiz Alberto Franco Junqueira, aos 84 anos. Ele foi internado no Hospital Lifecenter, em Belo Horizonte, no dia 1º de maio, devido ao quadro de diverticulite (inflamação no intestino grosso), onde permaneceu 49 dias até o seu falecimento. Luiz Alberto foi parlamentar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) por quatro mandatos. Deixou esposa, Florispina Rodrigues Junqueira; e quatro filhos, Raquel, Márcia, Ana Maria e Marcelo.

O ex-deputado nasceu em Ituiutaba (Triângulo Mineiro), em 26 de outubro de 1929, e também atuou como advogado e jornalista. Durante a 4ª e a 5ª Legislaturas (1959-1967), ocupou os cargos de 2º secretário da Comissão Executiva (1963) e 3º secretário (1981-1982) da ALMG, de vice-líder (1959/1962) e líder (1960) do Partido Social Progressista (PSP). Também foi membro das Comissões de Finanças, Orçamento e Tomada de Contas (1959-1961/1965) e de Agricultura, Indústria e Comércio (1964). Voltou à Assembleia de Minas na 8ª Legislatura, em março de 1977, quando assumiu como suplente do deputado Fábio Botelho Notini, que renunciou ao mandato para assumir a Prefeitura de Divinópolis (Centro-Oeste de Minas). Foi eleito ainda para a 9ª Legislatura (1979-1983), quando integrou, como membro efetivo, as Comissões de Economia e Obras Públicas e de Finanças e Orçamento.

Além do PSP, o ex-parlamentar pertenceu a outras duas legendas: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Luiz Alberto Franco Junqueira faleceu antes de publicar extensa obra de genealogia e história, dividida em dois volumes. Nela ele retrata a ocupação humana do sertão do Rio Pardo, a partir da migração mineira do século XIX, bem como do povoamento do Triângulo Mineiro, em especial de sua cidade natal, Ituiutaba.

A obra contabiliza 30 anos de pesquisas, viagens, visitas a arquivos públicos e privados, entrevistas, compilações, correções e mais 15 anos de escrita. Para justificar o derradeiro trabalho, Junqueira registrou no prefácio do primeiro volume que “as coletividades humanas devem cultuar suas lembranças como meio de assegurar sua existência, repassá-las por sua vez às gerações futuras; ao agirem assim produzem ato de afirmação de identidade”. Os livros serão publicados postumamente no segundo semestre deste ano.