Comissão é favorável a candidatos ao Conselho de Educação
Após a sabatina dos indicados, comissão aprovou parecer favorável aos nomes, que já podem ser analisados pelo Plenário.
07/05/2014 - 19:13A Comissão Especial criada para analisar os indicados pelo governador para o Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais aprovou parecer favorável aos nomes de Márcia Nogueira Amorim e de Petrina Mourão Mafra e, ainda, o de Rosane Marques Crespo Costa, que está sendo reconduzida ao cargo de conselheira no órgão. A sabatina foi feita na tarde desta quarta-feira (7/5/14) e o parecer foi emitido pela relatora, a deputada Rosângela Reis (Pros). Agora, as indicações já podem seguir para o Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde serão analisadas em turno único.
Os conselheiros são distribuídos nas Câmaras de Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior e de Planos e Legislação.
A professora Márcia Nogueira Amorim, que foi indicada para atuar na Câmara de Ensino Fundamental do Conselho Estadual de Educação, iniciou suas atividades docentes no fim da década de 1980 na Escola Estadual Pedro Alcântra, em Ribeirão das Neves (Central). Desde então,vem dedicando à educação no Estado, atuando como professora de Ciências no Ensino Fundamental e de Biologia no Ensino Médio em escolas estaduais e municipais. Posteriormente, passou a se dedicar também à formação de professores, ao inciar suas atividades como docente dos cursos de Licenciatura do Instituto Metodista Izabela Hendrix, que prosseguiu formando professores e profissionais em Educação e Saúde em vários estados da federação. A professora se dedicou, ainda, à gestão de instituições de Ensino Médio e de Vigilância Epidemiológica no Estado.
De acordo com a professora Márcia, é preciso reforçar junto aos alunos a importância do Ensino Médio na formação do cidadão, tornando-o mais atrativo para os jovens. “O Ensino Médio é o grande desafio da Educação”, avaliou.
A professora Petrina Mourão Mafra, indicada para atuar na Câmara de Ensino Médio, iniciou suas atividades acadêmicas como professora do Ensino Fundamental na Escola Estadual Afonso Pena, em Belo Horizonte, em 1961. Em 1992, a pedagoga publicou um dicionário ilustrado da língua portuguesa para alfabetização infantil, com o nome de “A Cartola Mágica”. Petrina é autora, ainda, de um ensaio teatral para o público infantil sobre fábulas gregas, chamado “Em sopa de raposa cegonha não mete o bico”.
Para a pedagoga, o conselho representa um novo desafio devido o tamanho da responsabilidade e a dimensão de atuação que representa para o Estado.
Rosane Marques Crespo da Costa, indicada para recondução do cargo de conselheira na Câmara de Ensino Médio, foi secretária de Estado de Educação e Qualidade no Ensino do Amazonas e atuou no Conselho Estadual de Educação do Estado em 2003. De volta ao Estado de Minas Gerais, atuou na gestão de instituições de educação e foi coordenadora do Projeto de Gestão na Educação Pública e Provada na Fundação Christiano Ottoni, em Belo Horizonte.
De acordo com a gestora, o Conselho Estadual de Educação deve ser considerado como o “guardião da qualidade do ensino”, e defendeu uma gestão participativa, incluindo as famílias, os poderes públicos e a sociedade. Ela apontou a formação de qualidade dos professores, o aprimoramento dos aparatos tecnológicos nas escolas e a necessidade de trabalhar os valores humanos na educação como os principais desafios a serem encarados pelo conselho.