Uma pesquisa do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em 40 açougues de Belo Horizonte, nos dias 7 e 8/4/14, constatou que a variação de preços entre um estabelecimento e outro pode superar os 250%. De forma geral, o aumento médio de preços foi de 1,1% em relação ao levantamento de março. Dos 37 produtos pesquisados, 25 tiveram reajustes e outros 12 ficaram mais baratos.

Consulte a pesquisa completa de preços nos açougues.

Uma diferença de 260,52% foi detectada no quilo do pernil suíno traseiro sem osso. Enquanto que em um açougue da Região Norte ele custa R$ 4,99 o quilo, na região Oeste o produto está sendo vendido a R$ 17,99. Outro corte suíno, o suã especial, apresentou variação de 249,25% entre um açougue e outro.

No grupo das carnes bovinas, a maior variação foi encontrada na costela com osso. Em um frigorífico da região Nordeste da Capital o quilo do produto custa R$ 3,99. Já em um açougue da região Centro-Sul ele sai a R$ 10,90, uma diferença de 173,18%. O preço da alcatra também varia 125,10%.

No caso das aves, apesar de menores, foram detectadas também diferenças significativas para o frango resfriado (125,31%), a coxa (122,49%) e a asa (114,45%).

Quanto aos aumentos de preços, os cortes bovinos foram os que puxaram mais o índice para cima. Dos 17 itens que compõem a pesquisa do Procon Assembleia, os que subiram mais foram o músculo dianteiro (4,07%), a paleta (4,02%) e o cupim (3,09%). O pernil suíno dianteiro sem osso encareceu 3,39% e o filé de peito de frango ficou 2,42% mais caro.

Por outro lado, ficaram mais baratos a costela com osso (-3,68%), o contra-filé (-1,09%), a salsicha a granel (-2,61%), a sobrecoxa de frango (-4,9%) e a asa (-3,99%).