A pesquisa mensal de preços nos supermercados de Belo Horizonte, realizada pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), mostra estabilidade em relação ao levantamento anterior. Itens de alimentação ficaram em média 0,02% mais baratos, enquanto que o grupo higiene encareceu 1,42% e os produtos de limpeza subiram 0,23%. No entanto, a variação entre o preço mais baixo e o mais alto de um mesmo produto pode chegar a quase 200%. A pesquisa foi feita entre os dias 31/3 e 1º/4/14 junto a 16 supermercados em nove regiões da Capital e Grande BH. Foram coletados os preços de 160 itens.

Consulte a pesquisa completa de preços nos supermercados.

Dependendo do estabelecimento visitado, um mesmo produto pode custar quase três vezes mais caro. O fubá, por exemplo, foi encontrado por R$ 1,49 ou R$ 4,21, uma diferença de 187,25%. No caso do sal, a variação chegou a 116,81% e o creme dental, 119,39%, todos da mesma marca e mesmo peso.

Alguns produtos da cesta básica registraram reajustes consideráveis em relação à pesquisa de março. O preço do feijão carioquinha tipo 1, por exemplo, aumentou nas quatro marcas pesquisadas, com índices entre 7,93% e 14,86%. O mesmo ocorreu com o óleo de soja, que ficou até 8,99% mais caro, dependendo da marca. O café sofreu reajuste em cinco das seis marcas levantadas, de até 19,79%. Por outro lado, houve redução no preço de algumas marcas de arroz agulhinha tipo 1, açúcar cristal, manteiga e margarina.

O Procon Assembleia orienta os consumidores a sempre conferirem a validade dos produtos e se as embalagens não estão danificadas. Em caso de preços diferentes na gôndola e no caixa, vale o menor. O cliente deve ainda sempre exigir a nota fiscal.