Deputados discutem situação de comunidades terapêuticas

Comissão de Combate ao Crack debate o cadastramento dessas comunidades nos conselhos municipais de assistência social.

21/02/2014 - 11:25

A Comissão de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai realizar, nesta quarta-feira (26/2/14), uma audiência pública sobre comunidades terapêuticas. A requerimento dos deputados Vanderlei Miranda (PMDB) e Glaycon Franco (PTN), a comissão vai discutir a negativa de cadastramento dessas comunidades por parte dos conselhos municipais de assistência social. A reunião será às 10 horas, no Plenarinho I.

As comunidades terapêuticas são gerenciadas pela sociedade civil, em geral siglas religiosas, e ainda não foram oficialmente reconhecidas pelo Estado como equipamento para tratar dependentes químicos. O tratamento consiste em internações que duram entre seis e nove meses. Os críticos do método alegam que o dependente não pode ser retirado do meio em que vive para se tratar porque a melhora apresentada nos meses de internação seria perdida quando ele retornasse ao seu meio e voltasse a conviver com pessoas e situações que o levaram ao vício.

Convidados – Foram convidados para participar da reunião o secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, Cássio Soares; o subsecretário de Estado de Políticas Sobre Drogas, Cloves Benevides; o presidente do Conselho Estadual de Políticas Sobre Drogas, Aloísio Andrade; e a presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Maria Juanita Godinho Pimenta.

Para representar as comunidades terapêuticas, foram chamados a presidente da Federação Nacional de Comunidades Terapêuticas Católicas, Ana Martins Godoy Pimenta; o presidente da Federação de Comunidades Terapéuticas Evangélicas do Brasil, Wellington Antonio Vieira; e o presidente da Associação Mineira de Comunidades Terapêuticas e Instituições Afins, Marcos Antônio dos Santos.