Variação entre preços de açougues em BH ultrapassa 100%

A pesquisa do Procon Assembleia constatou ainda que o aumento médio dos preços das carnes foi de cerca de 2%.

14/11/2013 - 16:06

O Procon Assembleia constatou, em pesquisa realizada em 40 açougues das regiões da Capital em novembro, grandes variações de preço entre os estabelecimentos. Diante dessa situação, o órgão fez um alerta aos consumidores para que fiquem atentos.

Nos cortes bovinos, por exemplo, o músculo traseiro teve variação de 111,23%. Os maiores preços foram registrados na região Nordeste e os menores na Centro-Sul. O filé mignon teve variação de até 99,85%, indo de R$ 19,99 , na Região Norte; a R$ 39, 95 na Região Nordeste.

Nos cortes suínos, a bisteca chegou a apresentar variação de até 125,16%, sendo que o menor preço registrado foi de R$ 7,99, nas regiões Norte e Leste; e o maior, de R$17,00, na Região Oeste. O pernil traseiro sem osso mostrou variação de 112,77%.

Nos cortes de frango, a sobrecoxa apresentou a maior diferença (118,98%), variando entre R$5,48  na Região Norte e  R$ 12,00  na Noroeste . O frango resfriado também registrou grande variação (105,40%), sobretudo nas regiões Nordeste, Leste e Noroeste da Capital mineira.

Média geral de preços da carne teve pequena alta

A pesquisa também apurou os preços médios das carnes em Belo Horizonte, registrando um aumento médio de 1,88%, entre outubro e novembro. O levantamento abrangeu 34 produtos, sendo que 30 tiveram aumento no preço médio.

Entre os cortes suínos, o Procon registrou aumento médio de 3,46% em 11 produtos. As carnes de porco foram as que mais contribuíram para o aumento geral dos preços dos açougues. Os que mais aumentaram foram filezinho (5,18%), lombo (5,15%), costelinha (4,91%) e linguiça de lombo (3,16%).

Nos cortes bovinos, o preço médio geral aumentou em 1,56%. Dos 15 cortes, apenas um não teve alteração no preço. O maior aumento registrado foi o do filé mignon (3,07%), seguido de costela com osso (2,64%), patinho (2,40%) e músculo dianteiro (2,36%).

Os oito cortes de frango registraram o percentual mais baixo da pesquisa, crescendo 0,31% . O filé de peito e a sobrecoxa registraram as maiores variações, respectivamente 1,26% e 1,15%.