As dificuldades enfrentadas pelos profissionais circenses em Minas Gerais serão tema de audiência pública que será realizada pela Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta segunda-feira (11/11/13), às 14 horas, no Auditório. A reunião foi aprovada a partir de um requerimento da deputada Luzia Ferreira (PPS).

Segundo a parlamentar, o pedido foi motivado por solicitação do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Minas Gerais (Sated/MG) por meio de carta enviada à ALMG pela diretoria da área de circo da entidade, Sula Kyriacos Mavrudis. No documento, são listados diversos problemas enfrentados pela categoria para o exercício da atividade. Entre eles estão a morosidade para liberação do alvará por parte das prefeituras, falta de normas específicas de segurança, não unidade da interpretação das normas técnicas por fiscais de diferentes localidades, proibição da entrada do circo em determinadas cidades, falta de acesso a leis de incentivo, dentre outros.

“Aos 35 anos da Lei que regulamenta a profissão de artistas e técnicos, Lei Federal 6.533, de 1978, os circenses ainda lutam pelo sagrado direito ao trabalho e pelo reconhecimento dos entes federados à atividade, que continua sem diretrizes específicas que garantam a entrada e a infraestrutura necessária nas cidades para suas apresentações”, afirmou Sula.

Participantes – Foram convidados para participar da audiência pública a secretária de Estado de Cultura, Eliane Denise Parreiras Oliveira; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Cel. BM Sílvio Antonio de Oliveira Melo; o diretor-presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais; o presidente da Copasa, Ricardo Augusto Simões Campos; a coordenadora da Fundação Nacional de Artes (Funarte) Mirian Lott; a membro da Rede de Apoio ao Circo de Minas Gerais, Sula Kyriacos Mavrudis; a presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Minas Gerais, Maria Magdalena Rodrigues da Silva; o coordenador da Fundação Nacional de Artes (Funarte) Marcos Teixeira Campos e o coordenador da Escola Nacional de Circo, Carlos Eugênio.