O projeto inclui representante da Defensoria Pública nos Conselhos de Administração e Fiscal do Fundo de Previdência

Mudança no Conselho de Previdência pronta para o 2º turno

Comissão de Administração Pública analisa o Projeto de Lei Complementar 37/13.

22/10/2013 - 21:05

A Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nesta terça-feira (22/10/13), parecer de 2º turno favorável ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 37/13, do governador. O relator, deputado Leonardo Moreira (PSDB), opinou pela aprovação do projeto sem novas alterações. A proposição agora está pronta para análise do Plenário em 2º turno.

O projeto pretende alterar a Lei Complementar 64, de 2002, e a Lei Complementar 100, de 2007, para incluir representante da Defensoria Pública nos Conselhos de Administração e Fiscal do Fundo de Previdência (Funpemg) e no Conselho Estadual de Previdência (Ceprev). De acordo com a justificativa do governador, a alteração tem o objetivo de adequar a legislação previdenciária estadual às alterações promovidas pela Lei Complementar 65, de 2003, que reconheceu a Defensoria Pública como órgão autônomo do Estado.

Por esse motivo, a proposição altera as normas relativas à estrutura administrativa superior do Funpemg, com a modificação do número de integrantes dos Conselhos de Administração e Fiscal para a inclusão de um representante da Defensoria Pública. Outra alteração realizada pelo projeto diz respeito à composição do Ceprev, que tem caráter consultivo, deliberativo e de supervisão dos Regimes Próprios de Previdência dos Servidores Públicos e dos Militares. De acordo com as modificações pretendidas pela proposição, o defensor público-geral do Estado passará a compor esse conselho.

Proposta de emenda é rejeitada

Durante a reunião, foi apresentada uma proposta de emenda de autoria do deputado Vanderlei Miranda (PMDB), que foi rejeitada pela comissão. Essa proposta tinha o objetivo de criar um regime especial de aposentadoria para os bailarinos da Companhia de Dança do Palácio das Artes. De acordo com a justificativa apresentada pelo parlamentar, um laudo elaborado pelo Instituto Mineiro de Perícias constatou que esses profissionais exercem atividades que prejudicam sua saúde, devido ao elevado esforço empregado nos movimentos repetitivos.

Consulte o resultado da reunião.