Desde 2005, Martini presidia a Fundação Hospitalar Mário Penna

Morre em Belo Horizonte o ex-deputado Miguel Martini

Martini foi deputado estadual por três mandatos e também deputado federal. Era um dos líderes da Renovação Carismática.

17/10/2013 - 09:17

Faleceu, em Belo Horizonte, na noite desta quarta-feira (16/10/13), aos 58 anos, o ex-deputado estadual José Miguel Martini, vítima de complicações de um tipo de leucemia, contra a qual lutava há vários anos. Martini foi deputado estadual por três mandatos consecutivos, de 1995 a 2006, depois foi deputado federal por um mandato e candidato ao Senado Federal. Desde 2005, presidia a Fundação Hospitalar Mário Penna. Martini deixa esposa e dois filhos. O corpo será velado no Bosque da Esperança, na Capital, a partir das 10 horas, desta quinta-feira (17), e o seputalmento será no mesmo local,  às 16 horas.

O ex-deputado era natural de Colatina (ES).  Bacharel em história, Martini também cursou engenharia civil e se formou na carreira militar como controlador de tráfego aéreo internacional. Em Minas Gerais, se estabeleceu como líder da Renovação Carismática Católica (RCC). Vindo de uma família muito religiosa, com um irmão padre e duas irmãs freiras, Martini abandonou a carreira na Aeronáutica para se dedicar ao movimento religioso. Profundo conhecedor da Bíblia, mesmo durante os mandatos como deputado, nunca deixou de se dedicar às pregações religiosas.  Coordenou a Renovação Carismática Católica em Minas Gerais durante cinco anos e o Programa de Evangelização 2000 em Minas Gerais. Fundou a Comunidade Cristã Cresap, em Belo Horizonte, foi apresentador de TV e autor de livros.

Atuação parlamentar - Nos três mandatos como deputado estadual, Miguel Martini foi presidente da Comissão Especial do Ipsemg (2005); presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária por dois mandatos (1995/96 e 1997/98); presidente da Comissão de Saúde; vice-presidente da CPI da Prostituição Infantil e vice-presidente da CPI das Licitações.Também foi membro da Comissão de Defesa Social (1995/96) e da Comissão de Direitos Humanos (1997/98). Teve, ainda, atuação destacada como líder da Maioria.

Também foi relator da Comissão Especial das Taxas, presidente da CPI do Ipsemg e autor de mais de 40 proposições que se tornaram leis no Estado. Foi presidente e segundo secretário da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).

Na Câmara dos Deputados, assim como na Assembleia de Minas,  Miguel Martini também se destacou na defesa da vida, na luta contra o aborto, a pena de morte e a violência.