Fatos novos na morte de JK motivam debate na ALMG

Informações podem comprovar que acidente que matou ex-presidente foi atentado político. Audiência será na quarta (16).

11/10/2013 - 14:49

 A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realiza, nesta quarta-feira (16/10/13), uma audiência pública com o objetivo de debater fatos novos que caracterizam como "atentado político" o acidente que provocou a morte de ex-presidente Juscelino Kubitschek e seu amigo e motorista Geraldo Ribeiro. A reunião, que atende a requerimento do presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), está marcada para 9 horas, no Auditório.

De acordo com o parlamentar, a partir da leitura de estudos, pesquisas, depoimentos, do inquérito policial e do laudo da exumação do corpo do motorista ficou constatado que Juscelino Kubitschek pode ter sido vítima de um atentado arquitetado por líderes do regime militar. Assim, em conjunto com a Comissão da Verdade e do Memorial da Anistia Política da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), a comissão quer a reabertura do caso.

Convidados – Foram chamados para a reunião a filha de Juscelino Kubitschek, Maria Estela Kubitschek Lopes; o presidente da OAB/MG, Luis Cláudio da Silva Chaves; o presidente da Comissão da Verdade e do Memorial da Anistia Política da OAB/MG, Márcio Augusto Santiago; o presidente da Comissão da Verdade do Estado de Minas Gerais, Antônio Ribeiro Romanelli; o presidente da Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Gilberto Damos Natalini; o presidente da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB, Wadih Nemer Damous Filho; o presidente do Museu Casa de Juscelino, Serafim Melo Jardim; o primo de Juscelino Kubitschek, Carlos Murilo Felício dos Santos; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG, William dos Santos; o assessor da Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, Ivo Patarra; o jornalista da OAB/MG, Luiz Carlos Bernardes; e o jornalista, Orlando Marques Pinto Leite.