CPI da Telefonia vai ouvir associação de usuários e CDL/BH
Audiência está marcada para quarta-feira (18), às 10 horas, no Plenarinho II.
13/09/2013 - 12:05Nesta semana, os deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) dão prosseguimento à coleta de depoimentos de autoridades, especialistas, profissionais do setor e associações de defesa do consumidor. Nesta quarta-feira (18), uma audiência está marcada para as 10 horas, no Plenarinho II, com o objetivo de ouvir o o presidente da Associação Brasileira dos Usuários de Acesso Rápido (Abusar), Horacio Belfort Mattos Junior; e o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Selmi Dei Falci.
A Abusar é uma entidade civil sem fins lucrativos que surgiu em 1º de junho de 2001, com o intuito de buscar a melhoria da qualidade dos serviços de acesso à internet por banda larga (conexões de alta velocidade). A associação sustenta que reúne cerca de 2.700 participantes e que seu site recebe em média 16.700 visitas por dia.
A CDL/BH é uma entidade de classe também sem fins lucrativos que há mais de 50 anos promove soluções para o comércio varejista e os setores de serviços de Belo Horizonte. Atualmente, é porta-voz de mais de 10 mil associados, distribuídos em mais de 20.000 pontos de vendas, em diversos segmentos, entre eles o de telefonia.
Trabalhos da comissão – A CPI tem o objetivo de apurar a responsabilidade por danos ao consumidor na prestação inadequada de serviços de telefonia oferecidos pelas operadoras que atuam no Estado; além de investigar a falta de investimentos e a defasagem tecnológica dessas empresas, bem como a existência de áreas com cobertura deficiente ou inexistente.
Outro propósito da CPI é investigar a queda frequente de ligações telefônicas e a má prestação de serviços na transmissão de dados, e ainda verificar a forma de cobrança e a resolutividade das centrais de atendimento na solução das reclamações dos consumidores.
A comissão foi criada em maio deste ano e tem prazo de funcionamento de 120 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias.