Demora em julgamento de assassinato motiva reunião

Wayne do Carmo Braga foi morto em 2004 e autores do crime ainda não foram punidos.

30/08/2013 - 13:00 - Atualizado em 04/09/2013 - 17:57

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) debaterá, em audiência pública, o assassinato de Wayne do Carmo Braga. O crime ocorreu em 8 de janeiro de 2004 e tem como principal suspeito o concunhado da vítima, o cabo da Polícia Militar Ezequiel Pinheiro Ramos. A reunião será nesta quarta-feira (4/9/13), às 13 horas, no Plenarinho III. No requerimento, o deputado Durval Ângelo (PT) justifica o debate porque as investigações e o julgamento não foram concluídos. “A morosidade causa uma sensação de impunidade”, afirma o parlamentar.

A realização da audiência foi motivada pela presença dos familiares da vítima em reunião da comissão realizada na última quarta-feira (28). Durante o encontro, a irmã de Wayne, Imaculada Conceição Braga, afirmou que os depoimentos das testemunhas comprovam a autoria do crime. Ela ainda questionou por que o cabo continua como efetivo da Polícia Militar.

Durante essa reunião, os parlamentares aprovaram ainda outro requerimento relacionado ao caso. Neste, também de autoria de Durval Ângelo, é pedido que sejam enviados os trechos das notas taquigráficas que tratam de ameaças feitas pelo acusado aos familiares da vítima para o comandante-geral e para o corregedor-geral da Polícia Militar.

Participantes – Foram convidados para participar da audiência pública o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Márcio Martins Sant'Ana; o corregedor da Polícia Militar, coronel Hebert Fernandes Souto Silva; o ouvidor de Polícia Rodrigo Xavier da Silva; e o promotor José Geraldo de Oliveira.