A insatisfação com o trabalho da perícia médica do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) motiva audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Solicitada pelos deputados Rômulo Viegas (PSDB), Durval Ângelo (PT), Sargento Rodrigues (PDT) e Duarte Bechir (PSD), a reunião será nesta quinta-feira (29/8/13), às 9 horas, no Auditório.

A comissão vai ouvir os representantes do Movimento Carlos Chagas - Vereadores Unidos por Justiça Social, composto por vereadores de 25 municípios de Minas. Eles vão trazer várias denúncias da população quanto a irregularidades na atuação do INSS, principalmente em perícias (o que que resulta no indeferimento de pedidos de benefícios), em maus serviços prestados pelo órgão e outras injustiças contra segurados.

O movimento recebeu o nome Carlos Chagas porque a ideia de unir as câmaras municipais partiu inicialmente de Oliveira (Centro-Oeste de Minas), onde nasceu um defensor da saúde, Carlos Chagas. Também apoiam a causa vereadores de São Tiago, Itaguara, Candeias, Perdões, Cláudio, Passa Tempo, São Gonçalo do Pará, Bom Despacho, Itaúna, Divinópolis, Oliveira, Bom Sucesso, Santo Antônio do Amparo, Santana do Jacaré, Pedra do Indaiá e São Francisco de Paula, entre outros.

Convidados - Além do presidente da Câmara Municipal de Oliveira e presidente do Movimento Carlos Chagas, vereador Leonardo Ananias Leão, foram convidados para a reunião: o superintendente regional do INSS, Carlos José do Carmo; o procurador-chefe da República no Estado, Adaílton Ramos do Nascimento; o defensor público Estevão Ferreira Couto; a defensora pública-geral do Estado, Andréa Abritta Garzon; e a coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos, promotora Nivia Mônica da Silva.