Presidente garante apoio à reforma administrativa em Minas

Dinis Pinheiro avalia que medidas são uma adequação à conjuntura econômica e diz que o Legislativo fará sua parte.

01/08/2013 - 18:23

Os projetos de reforma administrativa do Governo do Estado, a Lei Orgânica da Polícia Civil e a modificação da Lei Florestal são algumas das proposições de destaque que serão analisadas pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) neste segundo semestre. As propostas foram comentadas pelo presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), em entrevista à imprensa, nesta quinta-feira (1º/8/13).

Dinis Pinheiro elogiou as medidas de contenção de despesas anunciadas pelo governador Antonio Augusto Anastasia, tais como a redução do número de secretarias estaduais, de 23 para 17. “Ele está adequando a sua administração à realidade, à atual conjuntura econômica. Ele está demonstrando, mais uma vez, responsabilidade ética, eficiência. A Assembleia está comungando desse mesmo pensamento e proposta do governador Anastasia”, afirmou o deputado. Até esta quinta, os projetos do Executivo que tratam da reforma administrativa ainda não haviam chegado à ALMG.

O presidente lembrou as últimas iniciativas do Poder Legislativo para reduzir seus gastos e reforçar o compromisso ético com a sociedade mineira, tais como a extinção da ajuda de custo (14º e 15º salários) dos deputados estaduais e o fim do pagamento pela presença em reuniões extraordinárias do Plenário. As duas medidas foram aprovadas em julho de 2012. “A Assembleia vai continuar fazendo a sua parte. Ela tem esse compromisso com a ética, com o que é correto, com o cidadão mineiro”, declarou.

As campanhas organizadas pela Assembleia por mais investimentos na saúde e contra o consumo de drogas foram outras prioridades destacadas pelo presidente para o segundo semestre de 2013. No sábado, dia 10 de agosto, o Legislativo organiza a 2ª Marcha contra o Crack e Outras Drogas, em Belo Horizonte. Também continua o Assine + Saúde, coleta de assinaturas em favor de um projeto de lei de iniciativa popular que obrigue a União a investir 10% de sua receita bruta na saúde. Minas Gerais é o Estado que mobilizou mais apoio a essa causa, com centenas de milhares de assinaturas.