A Reunião Especial de Plenário aconteceu nesta segunda-feira (17)
O diretor-geral do colégio, Padre Germano Cord Neto, recebeu placa alusiva à homenagem
A solenidade ainda contou com apresentação da Oficina Instrumental do Colégio Loyola

Colégio Loyola é homenageado pelos seus 70 anos de fundação

Solenidade no Plenário relembra contribuições da instituição para a história da educação mineira.

17/06/2013 - 22:00

Na abertura da solenidade de celebração dos 70 anos de fundação do Colégio Loyola, o deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), autor do requerimento, fez questão de destacar a contribuição da entidade para a história e o aperfeiçoamento da educação em Minas Gerais e no Brasil. Durante a cerimônia, realizada na noite desta segunda-feira (17/6/13), em Reunião Especial do Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o parlamentar ressaltou ainda o empenho do colégio em integrar valores humanísticos e cristãos à constante busca pela excelência na educação.

Dalmo Ribeiro lembrou a trajetória do colégio, frisando diversos momentos marcantes da história da instituição. Ele fez um paralelo entre o desenvolvimento da escola e o da Capital mineira que, enfatizou, cresceram juntos. Para ele, o educandário Jesuíta "é singular em suas demonstrações de empenho em prol da dignidade humana, da paz e da educação conscientizadora de valores". Saudou ainda a contínua busca da instituição em prol de aprimoramento, o pioneirismo (foi a primeira escola a aceitar meninas em seus quadros) e o trabalho pela promoção do conhecimento em consonância com valores de responsabilidade moral e cristã.

O deputado Adalclever Lopes (PMDB), que presidiu a solenidade em nome do presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), reforçou muitas das palavras de Dalmo, destacando ainda  importância do Colégio Loyola no trabalho para contrapor alguns valores distorcidos, como o individualismo e o consumismo. Ele destacou ainda a competência do quadro profissional do Loyola, lembrando que o colégio integra uma das maiores redes mudiais, responsável por transmitir educação de qualidade a milhões de cidadãos, sem se esquecer da espiritualidade e do diálogo.

Diretor do colégio enfatiza educação em prol da cidadania

Após receber a placa de homenagem, entregue pelos deputados Dalmo Ribeiro e Adalclever Lopes, o diretor-geral do colégio, Padre Germano Cord Neto, agradeceu aos pais, estudantes, educadores, jesuítas e demais colaboradores pela parceria em prol do constante aperfeiçoamento da instituição. Ele enfatizou a educação como um bem da cidadania, ressaltando que a razão de ser de uma entidade educacional é preparar para a vida social e política. Falou ainda da contribuição que a escola privada pode dar, em parceria com governantes, para ajudar a aprimorar a escola pública.

“No século XXI não há caminhos sem educação, a educação é um capital social. A boa educação dá ao indivíduo condições de aprender sempre e melhor, de crescer mais ao longo da vida, de tomar decisões conscientes em situações mais complexas. Sabemos, porém, que a escola pública faz a maior parte da escolarização da sociedade, e ela precisa ser salva por todos nós. As instituições privadas podem contribuir, fornecendo recursos educacionais, tecnologias, conhecimentos pedagógicos e afins. Podemos fazer, em parceria com Estado, um pacto social pela educação”, alertou.

A solenidade ainda contou com apresentação da Oficina Instrumental do Colégio Loyola, composta por estudantes do ensino fundamental (até 11 anos), regidos pelo professor Marcelo Sotomayor. O grupo tocou músicas folclóricas do Brasil e de outros países e foi bastante aplaudido pelo público presente.

História –  Obra apostólica da Companhia de Jesus (Jesuítas), ordem religiosa católica fundada por Inácio de Loyola em 1540, em 2013, o Colégio Loyola de Belo Horizonte completou 70 anos em 25 de março, data dedicada à Anunciação de Nossa Senhora. Com outros colégios, universidades e movimentos de educação popular, a instituição faz parte da Rede Jesuíta de Educação, grupo com cerca de 1.500 unidades de ensino, distribuídos em mais de 60 países.

Na Capital mineira, a sua primeira sede foi na Rua Gonçalves Dias, 1.218, numa casa cedida pelo senhor Francisco de Freitas Lobato. Conhecido como “Salão Vivacqua”, desde os anos 1920, o local já fazia parte da história cultural da cidade como ponto de encontro de modernistas. Lá, em 25 de março de 1943, foi celebrada a missa de inauguração da instituição, com a presença dos 33 estudantes fundadores e suas famílias, além de jesuítas, autoridades civis e militares, entre outros convidados.