Os deputados que vão integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia foram designados nesta quarta-feira (12/6/13), em Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Sete deputados indicados pelas lideranças do Legislativo estadual serão membros efetivos da comissão, e outros sete serão suplentes. A CPI tem como principal objetivo apurar a responsabilidade por danos ao consumidor na prestação inadequada de serviços de telefonia oferecidos pelas operadoras que atuam no Estado.

Pelo Bloco Transparência e Resultado, foram designados como membros efetivos da CPI da Telefonia os deputados Lafayette de Andrada, Zé Maia e João Leite, todos do PSDB. Os suplentes são os deputados Bonifácio Mourão (PSDB), Gustavo Valadares (PSD) e Célio Moreira (PSDB). Pelo Bloco Avança Minas, o membro efetivo é o deputado Romel Anízio (PP), tendo como suplente Rômulo Veneroso (PV). Já pelo Bloco Minas Sem Censura, os efetivos são os deputados Adalclever Lopes (PMDB) e Ulysses Gomes (PT), tendo como suplentes Cabo Júlio (PMDB) e Elismar Prado (PT). Por fim, pelo PDT o membro efetivo é o deputado Sargento Rodrigues, tendo como suplente Carlos Pimenta.

A CPI da Telefonia também terá como objeto apurar a falta de investimentos e a defasagem tecnológica das empresas do setor, bem como a existência de áreas com cobertura deficiente ou inexistente. Outro propósito da CPI é investigar a queda frequente de ligações telefônicas e a má prestação de serviços na transmissão de dados, e ainda verificar a forma de cobrança e a resolutividade das centrais de atendimento na solução das reclamações dos consumidores.

Segundo o Regimento Interno da Assembleia de Minas, a CPI contará com prazo de 120 dias para as apurações, reunindo poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei. O prazo de duração poderá ser prorrogado por 60 dias, a requerimento da comissão.

Duplicação da BR-381 - A licitação das obras de duplicação da BR-381 Norte começa nesta quinta-feira (13), em Brasília, com a abertura dos envelopes com as propostas. E nesta quarta-feira (12), em evento no Salão Nobre, a ALMG formalizou seu apoio ao movimento Marcha pela Rodovia da Vida – A Hora é Agora. O movimento tem como objetivo defender a celeridade da duplicação, combatendo todas as circunstâncias que deram a esta estrada federal o apelido de Rodovia da Morte. Durante o desenrolar do evento, o assunto foi objeto de intensos debates em Plenário.

Além dos pronunciamentos dos oradores durante a 2ª fase da 1ª parte da Reunião Ordinária, os deputados se revezaram durante as votações de projetos para lembrar o assunto. O deputado Rogério Correia (PT) elogiou a decisão do Governo Federal, prevendo no mínimo três anos de obras devido à sinuosidade do trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares (Vale do Rio Doce). Ele lamentou que o Governo do Estado esteja tentando levar o crédito pela obra, sendo apoiado nesta crítica pelo colegas de partido Adelmo Carneiro Leão e Ulysses Gomes. “Essa torcida contra o Brasil achava que essa obra nunca se tornaria realidade, mas agora o povo saberá quem é quem na política mineira, quem está de verdade ao seu lado”, apontou Ulysses Gomes.

Já o deputado João Leite (PSDB) criticou que a decisão de duplicar a rodovia tenha sido tão tardia, já que muitas mortes poderiam ter sido evitadas. “O Governo Federal até agora achava que placas e radares paravam carretas de dezenas de toneladas. São vidas que estão em jogo”, apontou, sendo apoiado por Glaycon Franco (PRTB).

Este último criticou a decisão do Governo Federal de proibir o tráfego de cargas nas rodovias mineiras nos dias de jogos da Copa das Confederações, que começa neste sábado (15), o que penalizará ainda mais o Estado, segundo ele apenas o 13º no ranking de investimentos federais em transporte.

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