A ampliação da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) foi discutida nesta terça-feira (7/5/13) em encontro do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), com o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nárcio Rodrigues. Recebido no Salão Nobre da ALMG, o secretário deu detalhes da proposta de absorção, pela Uemg, de seis fundações associadas. Ele pediu o apoio dos deputados para que seja aprovado com agilidade o Projeto de Lei (PL) 3.948/13, do governador, que prevê a absorção.

Com a aprovação do projeto, que chegou à ALMG em 10 de abril, serão encampadas as fundações educacionais de Campanha, Diamantina, Carangola, Divinópolis, Passos e Ituiutaba, que hoje já fornecem diplomas com a chancela da Uemg. Com a absorção, os 8,4 mil estudantes dessas instituições deixarão de pagar uma mensalidade média de R$ 700, uma vez que a Uemg é gratuita. “Esse processo acrescentará de R$ 85 a 90 milhões anuais ao custeio da Uemg e a transformará na terceira maior universidade pública do Estado, depois da UFMG e da Universidade Federal de Uberlândia”, declarou Rodrigues.

O presidente Dinis Pinheiro assumiu o compromisso de mobilizar os parlamentares por uma tramitação ágil da proposta. “A Assembleia de Minas vai aprovar esse projeto de forma rápida, porque é um marco na área educacional em Minas, reafirmando o compromisso do Executivo com o futuro. Serão aproximadamente 10 mil alunos a serem integrados à Uemg de forma gratuita. O Estado leva mais qualificação ao interior”, afirmou o deputado. Outros parlamentares que participaram da reunião foram Luiz Humberto Carneiro (PSDB), Luiz Henrique (PSDB), Sebastião Costa (PPS), Zé Maia (PSDB), Antônio Carlos Arantes (PSC), Elismar Prado (PT) e João Vítor Xavier (PEN); além do deputado federal Weliton Prado (PT-MG). Todos elogiaram a iniciativa do Executivo.

De acordo com Nárcio Rodrigues, o processo de encampação será iniciado pelas instituições mais frágeis: Diamantina, Carangola e Campanha. O objetivo, no entanto, é concluir o processo até o início de 2014, absorvendo inclusive a Fundação Helena Antipoff, que já pertence ao Estado, com mais 1.870 alunos. Outro projeto de ampliação da Uemg, segundo Rodrigues, é o Programa da Universidade Aberta Integrada (UAI Tec), de cursos a distância. Lançado em fevereiro, ele já oferece cursos de idiomas em 20 unidades de ensino, com 400 vagas em cada uma. Até 2014, a meta é chegar a 30 mil vagas em cursos de tecnólogo, graduação e pós-graduação, por meio de um convênio com o Fórum das Instituições Públicas de Ensino Superior, formado por 12 universidades federais e duas estaduais.