O Ministério Público de Minas Gerais tem novo procurador-geral de Justiça. Tomou posse, nesta quinta-feira (6/12/12), Carlos André Mariani Bittencourt, membro da instituição desde 1990. Durante a solenidade, os deputados estaduais foram lembrados como importantes parceiros da instituição por serem “os verdadeiros artesãos dos instrumentos legais que balizam o trabalho do Ministério Público”. A consideração foi feita por Alceu José Torres Marques, que ocupava até então o cargo de procurador-geral. Dentre outras autoridades, compôs a mesa o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Dinis Pinheiro (PSDB).

Também Carlos Bittencourt, em seu pronunciamento, destacou a relação do MP com o Poder Legislativo, que classificou como um "relacionamento respeitoso e imprescindível”. Ele ressaltou o trabalho eficiente de seu antecessor e afirmou que pretende perpetuar os valores da instituição e o seu compromisso com a sociedade e com o Estado Democrático de Direito.

O governador Antonio Anastasia agradeceu a atuação de Alceu Torres a frente do MP há quatro anos e disse que a escolha do novo procurado-geral foi difícil, mas que sabe que Bittencourt corresponderá a todas as expectativas: “O Ministério Público é um orgulho para Minas, e isso se deve sobretudo à dedicação de seus membros”, concluiu.

Histórico – Carlos Bittencourt formou-se em 1989 em Direito pela Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), destacando-se como melhor aluno, o que lhe valeu a Medalha Professor Mello Cançado, considerada a maior honraria dedicada a um discente naquela universidade. Ingressou na carreira do Ministério Público mineiro em 1990, aos 25 anos de idade. Atuou como promotor de Justiça nas Comarcas de Ibiraci, Diamantina e Barbacena. No período de 1990 a 1995, respondeu também pelas Comarcas de Itamarandiba, Serro, Alto Rio Doce e Prados. Em 1995, foi promovido para a capital, onde atuou como promotor auxiliar nas Promotorias de Justiça de Família e Fazenda Pública. Em 2000, assumiu a direção do Centro de Apoio Operacional Estadual, primeiro na estrutura de apoio criada pela Instituição para dar suporte aos Órgãos de Execução, embrião dos atuais Centros de Apoio. Em 2006, tornou-se procurador de Justiça. Em 2011, assumiu o cargo de procurador-geral de Justiça adjunto administrativo.