A vice-presidente da Comissão de Cultura, Luzia Ferreira (à dir.), conheceu os núcleos de trabalho da fundação

Comissão de Cultura quer mais recursos para FAOP

Visita à fundação, que desenvolve trabalhos de restauração e artes, aconteceu nesta sexta-feira (9).

09/11/2012 - 14:30

A busca de recursos orçamentários que promovam a extensão do trabalho da Fundação Artística de Ouro Preto (Faop) a outras cidades do Estado foi defendida pela deputada Luzia Ferreira (PPS), durante a visita da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais à instituição, nesta sexta-feira (9/11/12).

A parlamentar, que é vice-presidente da comissão, foi recebida pela presidente da fundação, Ana Pacheco. Ela apresentou os núcleos de trabalho, divididos em atividades de ofícios, artes, restauração e conservação. A primeira parada foi no núcleo de ofícios, onde a parlamentar pôde conhecer os cursos e trabalhos em madeira, papel, funilaria e carpintaria. De acordo com a presidente, o local tem como objetivo maior desenvolvimento de trabalhos com jovens carentes, por meio do ensino de diversos ofícios.

No núcleo de artes, foram apresentados os trabalhos realizados nos ateliês de xilogravura, argila, artes plásticas, música, cerâmica, pintura, bordado e desenhos. “São atividades para pessoas dos 7 aos 90 anos. Aqui todo mundo pode e deve participar”, afirmou Ana Pacheco.

Finalmente, a comissão passou pelo núcleo de restauração e conservação. Referência nacional do segmento, o espaço conta com o único curso nacional reconhecido pelo Ministério da Educação nas áreas de pintura em cavalete e esculturas policromadas.

Ao final, a presidente da Faop valorizou a aproximação da comissão de Cultura da ALMG e a fundação. Para ela, o trabalho desenvolvido em Ouro Preto é singular e abrangente, por isso deve ser visto pessoalmente. A deputada Luzia Ferreira destacou, ainda, que a instituição realiza um importante resgate da cultura mineira e também gera renda para a população da cidade. “Fiquei satisfeita com o que vi e espero que possamos conseguir trazer mais recursos, para que as atividades cheguem em outras localidades”, finalizou.