Companhia Cedro e Cachoeira é homenageada por seus 140 anos
Empresa de Fiação e Tecidos produz 168 milhões de metros quadrados de tecidos por ano, e emprega cerca de 3 mil pessoas.
27/08/2012 - 22:08Pelos seus 140 anos de fundação, a Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira foi homenageada em Reunião Especial no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta segunda-feira (27/8/12). A solicitação para a cerimônia foi do deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) e do ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Doutor Viana.
Dalmo Ribeiro Silva, representando o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), disse que a Cedro e Cachoeira “é uma das principais empresas têxteis do País, com capital 100% brasileiro". Ele falou sobre a trajetória da companhia, cuja origem remonta a 1872, ano em que os irmãos Caetano, Bernardo e Antônio Cândido Mascarenhas inauguraram a Fábrica do Cedro, na atual cidade de Caetanópolis (Região Central do Estado). A essa fábrica pioneira se juntariam outras unidades produtoras de fios e tecidos. "A empresa cresceu, prosperou, solidificou-se em tradição, profissionalismo e competência, fazendo parte da história de Minas, do Brasil e do mundo", afirmou o parlamentar.
A empresa é considerada pioneira na industrialização do Brasil e a primeira companhia de capital aberto privado do País. Hoje, o grupo Cedro Têxtil é composto também pelas Companhias de Fiação e Tecidos Santo Antônio e Cedronorte. O grupo produz 168 milhões de metros quadrados de tecidos por ano. São quatro fábricas e dois centros de distribuição, além da sede em Belo Horizonte, empregando ao todo cerca de 3 mil pessoas. Para Dalmo Ribeiro Silva, "a Cedro realça, acima de tudo, o fundamento da família, e reafirma, em 140 anos de existência ininterrupta, o estreito relacionamento que une empreendedorismo, força de vontade e muito trabalho".
Ímpeto realizador – O diretor-presidente da instituição, Aguinaldo Diniz Filho; o presidente do Conselho de Administração da empresa, Cristiano Ratton Mascarenhas; e o ex-diretor-presidente da companhia (1977-2000), Silvio Diniz Ferreira receberam do deputado Dalmo Ribeiro Silva e do ex-deputado Doutor Vianna a placa referente à homenagem.
Em seu pronunciamento, Aguinaldo Diniz Filho disse que, atualmente, é a quinta geração da família que está na direção da empresa. Ele agradeceu a homenagem prestada pela Assembleia e falou sobre o surgimento da companhia. “Foi da coragem e do ímpeto realizador que a empresa nasceu”, pontuou. Ele contou que, na época da criação, a Cedro e Cachoeira se fundamentou em pesquisas e em estudos de mercado. “Ela antecipou em mais de 100 anos o que hoje é prática de gestão em grandes grupos”, afirmou.
Na visão do diretor-presidente, a companhia sempre foi vocacionada ao pioneirismo. “Mantemos a competitividade em um mundo em que crises econômicas intensificam a concorrência”, destacou. Em sua opinião, isso se deve a “trabalho, inteligência e comprometimento”.
Durante a solenidade, foi exibido um vídeo institucional sobre a empresa. Os presentes assistiram, ainda, a uma apresentação musical da banda Euterpe Santa Luzia, que, sob a regência do Maestro Valdomi Carneiro do Nascimento, interpretou a música “Amigos Para Sempre”.
Compuseram, também, a mesa o segundo vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado, José Antonino Baía Borges; o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Júnior; o vice-presidente da Associação Comercial de Minas (ACMinas), Fábio Guerra Lages; e o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci.