A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza, nesta quarta-feira (11/7/12),  às 9 horas, no Auditório, audiência pública para discutir as condições de trabalho nas unidades da empresa Celulose Nipo Brasileira S.A (Cenibra) em todo o Estado. O objetivo da reunião é apurar as denúncias de que a Cenibra estaria submetendo os seus empregados a sérios riscos à saúde. A audiência foi solicitada pelo presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT).

De acordo com a assessoria do parlamentar, a reunião foi requerida em função da gravidade dos relatos do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração Vegetal, Carvoejamento, Reflorestamento e Similares do Estado de Minas Gerais (Sindex-MG). As reclamações são relativas à falta de segurança, de higiene das instalações sanitárias e da cozinha, ao fornecimento de equipamentos inadequados de proteção, às recentes demissões coletivas e seu consequente processo de terceirização, dentre outras.  

Convidados – A fim de esclarecer e buscar soluções para a questão, foram convidados a participar da reunião a diretora da Organização Internacional do Trabalho no Brasil, Laís Wendel Abramo; o procurador-chefe da Procuradoria Federal Especializada do INSS em Belo Horizonte, Roberto da Cunha Barros Júnior; os auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado, Mário Parreiras de Faria e Ricardo Ferreira Deusdará; a procuradora Regional do Trabalho em Minas Gerais, Adriana Augusta de Moura Souza; o procurador Regional do Trabalho em Minas Gerais, Geraldo Emediato de Souza; a secretária executiva do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal, Fabíola Zerbini; o advogado Luciano Ricardo de Magalhães Pereira; e a engenheira de Segurança do Trabalho e Representante do Sindicato de Extração Vegetal, Carvoejamento, Reflorestamento e Similares do Estado de Minas Gerais, Marta de Freitas.