Projeto que altera composição do Fundo Estadual de Habitação pode agora ser apreciado pelo Plenário em 1º turno

Projeto que altera Fundo de Habitação segue para Plenário

Aprovada na forma original, a matéria prevê mudança na composição do grupo coordenador do fundo.

06/06/2012 - 17:14

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, nesta quarta-feira (6/6/12), parecer favorável de 1º turno ao Projeto de Lei (PL) 2.996/12, do governador, que altera artigo da lei que trata do Fundo Estadual de Habitação (FEH). O relator, deputado Zé Maia (PSDB), opinou pela aprovação da matéria na forma original. O PL segue, agora, para apreciação em Plenário.

O projeto altera o artigo 13 da Lei 19.901, de 2010, que trata da composição do grupo coordenador do fundo. A nova redação sugerida estabelece que o grupo coordenador irá contar com quatro representantes da administração pública, sendo um da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), que será o presidente; um da Companhia de Habitação de Minas Gerais (Cohab); um da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag); e um da Secretaria DE Estado de Fazenda (SEF).

Além disso, haverá quatro representantes da sociedade civil organizada, com assento no Conselho Estadual de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Conedru), sendo duas vagas destinadas aos representantes dos movimentos populares e duas destinadas aos demais segmentos. Atualmente, a lei estabelece que o grupo é formado por um representante da Sedru, um da Cohab, um da Seplag, um da SEF, um da ALMG e quatro da sociedade civil organizada, com assento no Conedru.

De acordo com justificativa do governador, a alteração é necessária para atender às determinações da Lei Federal 11.124, de 2005, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS), cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) e institui o conselho gestor do fundo. Assim, o Estado cumprirá as exigências do Termo de Adesão ao sistema nacional e poderá receber recursos do FNHIS.

Incentivo fiscal – Na reunião, também foi aprovada a concessão de benefício fiscal sobre o ICMS para o setor de produção de biocombustíveis, como compensação para os incentivos oferecidos no Mato Grosso do Sul. A proposta foi encaminhada pelo governador por meio da Mensagem 229/12 e seu parecer foi objeto de pedido de vista na última reunião da comissão, a requerimento do deputado Antônio Júlio (PMDB).

Segundo justificativa do governador, o objetivo é instituir crédito presumido equivalente a 75% do saldo devedor do ICMS devido na venda dos produtos, na proporção das aquisições internas de insumos com diferimento, especificamente óleo vegetal, gordura animal, óleos e gorduras residuais (OGR) e grãos de oleaginosas adquiridos internamente e metanol adquirido do exterior.

Consulte a lista de todas as proposições analisadas.