Ipatinga debate a dívida de Minas Gerais com a União
Está prevista a participação do presidente da ALMG no evento no Vale do Aço
10/05/2012 - 15:04Mais um encontro regional para discussão da dívida pública do Estado com a União irá ocorrer no interior de Minas Gerais. A reunião será na quarta-feira (16/5/12), em Ipatinga (Vale do Aço), no Panorama Tower Hotel (Salão Ipatinga), na rua Maraquê, 160, no bairro Iguaçu. O debate é promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado (Fiemg) e com a Associação Mineira de Municípios (AMM).
Na abertura oficial do evento, às 9h30, estão previstas as participações do presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB); do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Antônio Carlos Andrada; de um representante do secretário de Estado de Fazenda; da defensora pública-geral do Estado, Andréa Abritta Garzon Tonet; do presidente da Fiemg Regional Vale do Aço, Luciano José de Araújo; e do presidente da AMM, Ângelo José Roncalli de Freitas. O credenciamento do público participante começa às 9 horas.
Logo após a abertura, às 10 horas, haverá uma palestra com o tema “A Renegociação da Dívida Pública do Estado com a União”. Às 10h30, será aberto um espaço para a participação do público e, às 11h30, ocorre o encerramento da reunião.
Em abril, já receberam o evento as cidades de Governador Valadares (Rio Doce), Uberlândia (Triângulo), Varginha (Sul), Jequitinhonha (Jequitinhonha) e Uberaba (Triângulo). Os próximos encontros irão ocorrer nos municípios de Patos de Minas (Alto Paranaíba), em 18/5; Divinópolis (Centro-Oeste), em 21/5; Juiz de Fora (Zona da Mata), em 22/5; Montes Claros (Norte), em 24/5. Em todas as localidades está prevista a presença do presidente da ALMG.
R$ 58 bilhões – Na reunião ocorrida em Uberaba, no dia 24 de abril, o presidente da Comissão Especial da Dívida Pública, deputado Adelmo Carneiro Leão (PT), apresentou um histórico, a evolução e a realidade da dívida de Minas Gerais. O parlamentar explicou que o Estado devia cerca de R$ 15 bilhões em 1998, mas, apesar de ter pagado aproximadamente R$ 23 bilhões de lá para cá, ainda deve R$ 58 bilhões. “Quanto mais se paga, mais se deve”, reforçou.