Comissão Especial discute tratamento para usuários de crack

Reunião vai abordar as diversas alternativas de tratamentos dos dependentes da droga

27/04/2012 - 15:25

A Comissão Especial para o Enfrentamento do Crack da Assembleia Legislativa de Minas Gerias realizará na próxima sexta-feira (4/5/12), às 14 horas, no Auditório, audiência pública sobre os modelos de tratamento para usuários da droga. A reunião acontece a requerimento dos deputados Paulo Lamac (PT), presidente da comissão, Vanderlei Miranda (PMDB), Célio Moreira (PSDB) e Doutor Wilson Batista (PSD) e deputada Liza Prado (PSB). Os parlamentares se preocupam com o aumento excessivo do consumo da droga nas cidades e em regiões rurais do Estado.

A reunião servirá para discutir as diversas alternativas de tratamento, como os centros de atenção psicossocial (Caps), as comunidades terapêuticas, os consultórios de rua, os grupos de mútua ajuda, a redução de danos e a internação involuntária. O deputado Paulo Lamac explica que a comissão pretende produzir um relatório, ao final de seus trabalhos, para ser encaminhado ao Governo do Estado, com propostas de políticas públicas e propostas de um projeto de lei na ALMG.

A audiência faz parte de uma sequência de reuniões que estão sendo realizadas pela comissão com o objetivo de discutir principalmente temas como prevenção; acolhimento e tratamento; qualificação para o mercado de trabalho e reinserção social; repressão qualificada ao tráfico; e financiamento para todas essas ações, inclusive as de saúde pública. O presidente da comissão alerta para os perigos causados pelo crack, que, segundo ele, causa forte dependência e desencadeia uma série de processos neurológicos. Além disso, a rede de tratamento ainda é escassa. “É necessário constitui-la em nível nacional e estadual” afirma.

Convidados – Foram convidados para a reunião a diretora do Centro Mineiro de Toxicomania, Carolina Couto; a coordenadora de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Rosimeire Silva; representantes dos Narcóticos Anônimos; o coordenador clínico do Centro Mineiro de Toxicomania, Oscar Cirino; e o médico Henrique Couto.