Debater os limites e os desafios legais da  “computação em nuvens”, além da consumerização da tecnologia da informação. Esse é o objetivo de requerimento aprovado pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais em reunião nesta quarta-feira (18/4/12). O pedido de audiência pública foi do deputado Bosco (PTdo B), presidente da comissão.

Originária do termo cloud computing, a “computação em nuvens” permite que aplicativos, arquivos e dados relacionados não necessitem mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. O conteúdo passa a ficar disponível na internet, o que facilita a consumerização, fenômeno em que as pessoas levam para o trabalho tecnologias que estão acostumadas a usar em casa ou na rua. Ao fornecedor da "computação em nuvens", cabem todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup e escalonamento. O usuário do serviço precisa se preocupar apenas com o acesso e o uso. Segundo justificativa apresentada pelo parlamentar, a ideia do encontro é conhecer melhor o tema. “É claro que muitas preocupações persistem, como a dependência de acesso à internet e a questão da privacidade e do sigilo”, disse.

Qualificação – Bosco teve, ainda, outro requerimento aprovado durante o encontro da comissão. Ele solicitou uma audiência pública, em Lavras (Sul), para debater os desafios na qualificação dos estudantes para o ingresso em universidades. De acordo com o deputado, a universalização do acesso ao Ensino Superior constitui-se tema de fundamental importância para a sociedade brasileira. Para ele, é preciso questionar o que se pode fazer para que as escolas possam sempre cumprir o seu papel no preparo dos alunos.

O deputado Duarte Bechir (PSD) também teve um requerimento aprovado. Ele pediu que fosse formulado voto de congratulações aos alunos Cristopher Carvalho, Júlia Ferreira e Jaqueline Costa, além da professora de biologia Fernanda Guedes, todos da Escola Estadual Manuel Antônio de Souza, do distrito de Azurita, município de Mateus Leme (Região Central). Eles irão representar Minas Gerais, em maio, na Internacional Science and Engineering Fair, feira para estudantes nos Estados Unidos. O grupo irá apresentar um trabalho sobre a eficácia curativa da planta conhecida como Pariri.

Os parlamentares da comissão solicitaram, ainda, que fosse inserido nos anais da Casa a reportagem “De Azurita para o mundo... da ciência”, publicada no Diário Oficial “Minas Gerais”, em 17/4/12. A matéria informa a ida dos estudantes e da professora ao evento internacional.

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