Os 90 anos do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) serão lembrados em Reunião Especial nesta quinta-feira (12/4/12), às 20 horas, no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O requerimento é dos deputados Carlin Moura e Celinho do Sinttrocel, ambos do PCdoB.

De acordo com o site do PCdoB, atualmente há dois senadores, 14 deputados federais, 18 deputados estaduais e 608 vereadores em exercício de mandato pela legenda.

O primeiro nome da sigla era Partido Comunista – Seção Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC) e o congresso de fundação ocorreu em Niterói (RJ), em 25 de março de 1922, com 73 militantes. Na ocasião, foram aprovadas 21 condições de ingresso na Internacional Comunista, seus estatutos e uma Comissão Central Executiva.

O registro do partido foi cancelado em 1947 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e em 1948 foram cassados mandatos de deputados da legenda, sob alegação de que o partido tinha caráter estrangeiro.

Em agosto de 1961, foi publicada decisão da nova direção do partido que modificou o nome para Partido Comunista Brasileiro e aprovou novo programa e estatuto. Os integrantes retiraram menções ao marxismo-leninismo e ao internacionalismo proletário com a justificativa de facilitar a legalização, o que gerou insatisfação em alguns membros da legenda.

Em 1962, o partido adotou a sigla PCdoB para se diferenciar do Partido Comunista Brasileiro e só em 1985 voltou à legalidade ao obter registro no TSE. Com discurso do deputado Haroldo Lima, o PCdoB retomou seu posto no Congresso Nacional, quatro décadas após a cassação dos mandatos dos parlamentares da legenda.