Morte de jovem no bairro Cachoeirinha motiva audiência
Deputado pretende averiguar se o acusado Anderson Cleiton teria cumprido medidas socioeducativas por outros estupros.
07/12/2011 - 23:19A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais promove audiência nesta quarta-feira (14/12/11) para averiguar os procedimentos adotados pela Polícia Civil na apuração do crime praticado por Anderson Cleiton Elariedy contra Ludmila Fernanda Almeida Marques. O deputado Vanderlei Miranda (PMDB), autor do requerimento da reunião, também quer saber quais teriam sido as medidas socioeducativas aplicadas a Anderson por crimes cometidos anteriormente. O debate será às 9 horas, no Auditório.
Saiba mais sobre o caso - O corpo de Ludmila Marques, 18 anos, foi encontrado no dia 22/11 em uma casa abandonada que fica ao lado de um posto de gasolina no bairro Cachoeirinha, região Noroeste de Belo Horizonte. O suspeito do crime, Anderson Cleiton Elariedy, trabalhava no posto. O corpo de Ludmila tinha marcas de arame e 20 perfurações no abdômen e no tórax, além de indícios de estupro. Uma chave de fenda foi encontrada no local, que pertence ao dono do posto de gasolina.
Imagens das câmeras de segurança de um comércio próximo ao posto flagraram a ação de Anderson, que teria confessado o crime no dia 1º/12. Ele aparece entrando no posto ao lado da jovem. Depois disso, o homem anda na rua de maneira suspeita e desnorteado. Na casa dele, foi encontrado o celular da vítima e diversos preservativos. As informações são do site do jornal Estado de Minas.
Segundo o deputado Vanderlei Miranda, há relatos de que Anderson Cleiton, antes de completar 18 anos, teria cometido o crime de estupro por pelo menos quatro vezes. Vanderlei Miranda quer saber os antecedentes de Cleiton; se houve aplicação de medidas socioeducativas; se foram realizados testes psicológicos no acusado; e quais são as metodologias utilizadas pela Polícia Técnica na apuração do crime praticado contra Ludmila Fernanda.
Convidados - São convidados o superintendente da Coordenadoria da Infância e da Juventude, desembargador Wagner Wilson Ferreira; Andréa Mismotto Carelli, da Coordenadoria do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude; o chefe do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, Edson Moreira da Silva; Welber Lúcio Marques e Patrícia Almeida de Carvalho, pais de vítima.