Embate entre base e oposição marca reunião de Plenário
O embate entre os deputados do governo e da oposição motivado pela greve dos professores das escolas estaduais marcou...
22/09/2011 - 22:00O embate entre os deputados do governo e da oposição motivado pela greve dos professores das escolas estaduais marcou a Reunião Extraordinária do Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais na noite desta quinta-feira (22/9/11). De um lado, deputados da oposição afirmaram que vão entrar com uma ação na Justiça solicitando a anulação da Reunião Ordinária na tarde desta quinta (22), pois, segundo eles, o Regimento Interno da ALMG não teria sido respeitado. Do outro lado, a base do governo defendeu a atuação da Mesa da Assembleia durante a reunião e garantiu que todos os atos estão respaldados no Regimento Interno.
O deputado Durval Ângelo (PT) explicou que durante a reunião da tarde, marcada por protestos dos professores, o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), teria desrespeitado o regimento. Entre os exemplos por ele citados, estaria o fato de que, durante um período da reunião, não foi dada a voz a nenhum parlamentar, sendo que a reunião não estava suspensa. O deputado Rogério Correia (PT) também criticou a atitude do presidente da ALMG, que, para ele, teria conduzido a reunião de forma parcial. Ao final, ele solicitou o "retorno do diálogo com respeito à divergência política".
O 1°-vice-presidente da ALMG, deputado José Henrique (PMDB), que presidiu a reunião desta noite, explicou que Dinis Pinheiro não concedeu a palavra a nenhum deputado pois estava aguardando que os professores que ocupavam as galerias do Plenário cessassem as manifestações. Ele ressaltou que cabe à presidência da reunião agir no sentido de garantir a ordem dentro do Plenário. O deputado Bonifácio Mourão (PSDB) também defendeu as decisões tomadas por Dinis Pinheiro e afirmou que todas elas estavam respaldadas pelo Regimento Interno da ALMG. Por fim, ele considerou que a ação a ser impetrada pelos deputados da oposição não tem nenhum fundamento jurídico e não será acatada pela Justiça.