Estado apresenta resultados do PPAG em Direitos Humanos e Segurança

Em reunião conjunta das Comissões de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, ...

20/09/2011 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Estado apresenta resultados do PPAG em Direitos Humanos e Segurança

Em reunião conjunta das Comissões de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, gestores do Estado apresentaram aos parlamentares os resultados da execução orçamentária referentes aos projetos estruturadores do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2008-2011. A reunião, que aconteceu na manhã desta terça-feira (20/9/11), faz parte das audiências de monitoramento do Parlamento mineiro quanto a execução dos recursos do PPAG.

O gerente Executivo do projeto estruturador "Expansão, Modernização e Humanização do Sistema Prisional", Murilo Andrade de Oliveira, afirmou que o trabalho tem o objetivo de reduzir o déficit de vagas no sistema. No período, ele destacou que foram feitas reformas estruturais em dez cadeias públicas; criadas 16 novas unidades prisionais e quatro novos anexos a presídios; criadas mais de 20 mil novas vagas; realizadas mais de 200 campanhas preventivas; implantadas 52 escolas integradas, que atendem a mais de 5.600 presos; criados mais de 10 mil postos de trabalho destinados a presos do Estado; implantados novos núcleos jurídicos, que atendem, em média anual, 23 mil presos; adquiridos dez novos aparelhos de Raio X, 14 circuitos internos de TV, três aparelhos de vídeo-conferência e novo body scan. O gestor destaca que existem 400 presos de regime externo monitorados e cerca de 1.300 internados no sistema Apac. Ele acrescentou que o Estado investiu na capacitação de mais de 25 mil servidores e assumiu 170 cadeias públicas.

Medidas socioeducativas - O gerente Executivo do projeto estruturador "Avaliação e Qualidade da Atuação dos Órgãos de Defesa Social", Ronaldo Araújo Pedron, destacou que o trabalho tem o objetivo de garantir o atendimento aos adolescentes infratores no Estado. Segundo ele, no período, foram criados três novos centros socioeducativos, com a oferta de mais de duas mil vagas em regime em meio aberto e 200 em semiliberdade em mais de 400 cidades. Outras ações são a estruturação do programa de monitoramento de egressos do sistema; atendimento de cerca de 2.400 jovens nos programas de prática de esportes, cultura e profissionalização; capacitação de 1.600 servidores; e realização de concurso para a contratação de mil agentes de segurança.

No projeto "Prevenção Social da Criminalidade", o gestor da Secretaria de Estado de Defesa Social, Talles Andrade de Souza, disse que o trabalho pretende evitar a reincidência criminal. Como resultados à execução orçamentária, ele disse que foram implantados nove núcleos de prevenção; realizados cerca de 80 mil atendimentos jurídicos; 30 mil atendimentos nas oficinas do programa "Fica Vivo"; monitoradas cerca de 43 mil penas; reestruturadas 38 delegacias; e criados sete novos grupos de policiamento em áreas de risco.

Drogas - O subsecretário de Políticas sobre Drogas, Clóvis Benevides, apresentou os resultados do projeto estruturador "Fomento à gestão local de políticas sobre drogas". Segundo ele, no período, foram criados 230 conselhos municipais; formulado o Plano Estadual Interdisciplinar sobre Drogas; e capacitados 21 mil servidores para atuar nos casos de uso de álcool e outras drogas.

Integração no sistema de Defesa Social mostra avanços

A gerente Executiva do projeto "Avaliação e Qualidade da Atuação dos Órgãos de Defesa Social", Geórgia Ribeiro Rocha, apresentou também os resultados do projeto "Gestão Integrada de Ações e Informações de Defesa Social", coordenado pelo secretário Lafayette de Andrada. Sobre o segundo, ela afirmou que, nos últimos quatro anos, todo o Estado foi mapeado e integrado pelos órgãos de defesa; foram implantadas metodologias de integração em 603 municípios; capacitados 640 analistas para o uso da metodologia; criados núcleos de integração de informações de defesa; publicados quatro anuários e nove boletins de informações criminais; implantado o programa "Olho Vivo", com 331 câmeras de segurança em seis cidades; implantado o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) em 850 municípios; contratadas 200 torres de radiocomunicação digital; foram reformados prédios-sede de grupos de monitoramento e integração de defesa social; criadas 35 bases de defesa comunitárias, com o investimento de R$ 75 milhões em novas viaturas; renovadas as frotas da Polícia Civil e remodeladas delegacias.

Sobre o projeto sob sua coordenação, Geórgia disse que foram modernizadas as corregedorias do Estado; reformadas companhias de ensino; capacitados 3.700 policiais civis e militares; outros 7.900 em cursos de Direitos Humanos; e 8.800 servidores e agentes comunitários. Além disso, foram feitas campanhas de saúde dos profissionais de defesa social; e produzidas sete pesquisas continuadas e 17 não continuadas para verificar a eficácia do projeto.

Defensoria - O defensor público, Wágner Geraldo Ramalho, apresentou os resultados do projeto "Cidadania, Igualdade e Respeito". Segundo ele, o gargalo do segmento é a falta de recursos e de pessoal. Ele afirmou que, no período, foram feitas mais de 5,5 milhões de atendimentos e prestações jurídicas; criadas 97 unidades de defensoria no Estado; feitas ações estratégicas em 13 presídios da Região Metropolitana de Belo Horizonte; e firmado convênio de R$ 2 milhões com o Governo Federal para criação de núcleos de atendimento em 19 comarcas de Minas Gerais.

Finalmente, o chefe de Recursos do Estado Maior, major Luiz Henrique Ribeiro, falou sobre a aplicação do orçamento no programa de polícia ostensiva do Estado. De acordo com ele, foram estruturadas bases comunitárias, adquiridas novas viaturas, equipamentos de informática, telefonia e comunicação e feitas reformas em bens patrimoniais. No período a execução orçamentária chegou a 99% em média.

Presenças - Deputados João Leite (PSDB), presidente da Comissão de Segurança Pública; Durval Ângelo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos; Sargento Rodrigues (PDT); e deputadas Maria Tereza Lara (PT), vice-presidente da Comissão de Segurança Pública; e Liza Prado (PSB).

 

 

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