Reunião irá debater a atuação de vigias noturnos em BH

Reunião conjunta das Comissões de Segurança Pública e de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Ger...

16/09/2011 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Reunião irá debater a atuação de vigias noturnos em BH

Reunião conjunta das Comissões de Segurança Pública e de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais irá discutir a atuação de vigias e motoqueiros que promovem rondas noturnas em Belo Horizonte. O debate será no Auditório, na quinta-feira (22/9/11), às 9 horas.

A solicitação da reunião foi feita pelo deputado Neider Moreira (PPS), membro da Comissão de Administração Pública, por meio de um pedido da Cooperativa de Rondas Noturnas (Coop Ronda). O motivo é a divulgação de notícias, no jornal Hoje em Dia, a respeito de um "plano de ação ostensivo", envolvendo as polícias Militar, Civil e Federal, a Prefeitura e o Ministério Público, que teria o objetivo de acabar com a atividade, considerada ilegal pelas reportagens. Matéria publicada no dia 24/5/11 diz que "a ronda se enquadra no artigo 328 do Código Penal, sendo classificada como usurpação de função pública, com pena de até 5 anos de prisão". O policiamento ostensivo das ruas, segundo a reportagem, seria tarefa exclusiva da Polícia Militar.

A Coop Ronda se diz preocupada com os danos causados à categoria, caso a profissão seja extinta, e afirma que há um equívoco nas matérias publicadas . A empresa informa que a atuação de seus cooperados está voltada exclusivamente para atender moradores em suas necessidades do cotidiano, como pequenas compras de urgência no comércio local, e dar suporte de chegada e saída de veículos nas portas de residências, além de outros serviços domésticos.
A cooperativa alega, ainda, que não há o uso de armamento durante a ronda feita pelos funcionários. Qualquer anormalidade, segundo informa, é comunicada à Polícia Militar, por meio do 190. Dessa forma, o serviço não seria regulado pelo Ministério da Justiça e pela Polícia Federal, uma vez que não se enquadra nos casos da Lei 7.102 de 1983, regulamentada pelo Decreto 89.056 de 1983, que autoriza a vigilância armada e ostensiva.

Foram convidados para a reunião o comandante de Policiamento da Capital, José Geraldo de Azevedo Lima, a promotora de Justiça de Defesa de Direitos Humanos e Atuação Policial, Andréa de Figueiredo Soares, o secretário municipal de Segurança Urbana e Patrimonial de Belo Horizonte, Genedempsey Bicalho Cruz, e o presidente da Cooperativa de Rondas Noturnos de Belo Horizonte, Renalberto de Lima da Silva.

 

 

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

Rua Rodrigues Caldas,30 :: Bairro Santo Agostinho :: CEP 30190 921 :: Belo Horizonte :: MG :: Brasil :: Telefone (31) 2108 7715