AGE deve acompanhar situação das famílias Abreu e Hilário

Um interlocutor permanente da Advocacia Geral do Estado deve acompanhar a situação das famílias Abreu e Hilário. O co...

31/08/2011 - 00:02
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

AGE deve acompanhar situação das famílias Abreu e Hilário

Um interlocutor permanente da Advocacia Geral do Estado deve acompanhar a situação das famílias Abreu e Hilário. O compromisso foi assumido nesta quarta-feira (31/8/11), pelo vice-governador Alberto Pinto Coelho, em reunião com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Durval Ângelo (PT), e representantes das famílias, na Cidade Administrativa. Os herdeiros lutam na Justiça há 70 anos pela indenização das terras onde foi implantada a Cidade Industrial, em Contagem.

De acordo com o deputado Durval Ângelo, a reunião representa um avanço porque, em 70 anos, foi a primeira vez que as famílias foram recebidas oficialmente pelo governo. "Isso demonstra um reconhecimento da organização das famílias Abreu e Hilário e ajuda a sensibilizar o Judiciário para resolver a questão", afirmou. O encontro foi marcado pelo presidente Dinis Pinheiro (PSDB), como condição para que os herdeiros deixassem o Plenário da ALMG, onde permanecer por cerca de 24 horas, se segunda (29) para terça-feira (30).

Segundo Durval Ângel, o governo argumentou que haviam pendências quanto à titularidade das terras e à questão sucessória. No entanto, Durval Ângelo esclareceu que essas dúvidas já foram superadas pela Justiça. Ele acrescentou que outras reuniões devem ocorrer para que se busque uma solução efetiva para o problema.

Uma das representantes da Família Abreu, Geovana de Abreu, disse que a reunião foi uma vitória. No entanto, ela disse ter saído do encontro com a sensação de que o governo reconhece a dívida, mas que não há previsão de pagamento. "O governo alega que a Justiça não determinou a quem pagar", contou, acrescentando que os herdeiros ouvem isso há pelo menos 40 anos. Segundo ela, existem partes nos autos já reconhecidas por meio de cadeias sucessórias. "O que vou falar para essas pessoas de idade que estão morrendo sem auxílio-saúde, sem moradia, sem condições humanas?", questionou. "O senhor vai ter que esperar mais um pouquinho, porque o Estado quer saber se o senhor realmente é quem o senhor é", completou.

Após a reunião, a Secretaria de Comunicação do Governo informou que durante o encontro o vice-governador disse que o Estad só poderá pagar os herdeiros que atenderem os requisitos do recurso extraordinário do Supremo Tribunal Federal 31.846.

 

 

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