Proposta da SEE aos professores deve ser tema de audiência pública

A nova proposta salarial apresentada pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) aos professores estaduais, em greve ...

24/08/2011 - 00:02
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Proposta da SEE aos professores deve ser tema de audiência pública

A nova proposta salarial apresentada pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) aos professores estaduais, em greve há mais de dois meses, deverá ser objeto de uma audiência pública na Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nesta quarta-feira (24/8/11), a comissão aprovou um requerimento, de sua própria autoria, para debater o assunto com a presença de representantes da secretaria e dos profissionais de educação.

O deputado Paulo Lamac (PT) leu a correspondência enviada pela secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, à comissão, na qual detalha a nova proposta. Entre os principais pontos está o reajuste de 5% no subsídio pago aos professores a partir de abril/2012. Os percentuais de aumento para diretores, vice-diretores e secretários serão diferenciados, variando entre 18% e 36%. Além disso, foi prorrogado para 31 de outubro o prazo para que os educadores escolham se migram ou não para o regime de subsídio. A proposta informa ainda que o reajuste está garantido apenas aos professores que optarem pelo regime de subsídio.

O presidente da comissão, deputado Bosco (PTdoB), recebeu com otimismo a nova proposta. Segundo o parlamentar, ela condiz com a realidade atual e os anseios dos professores. Bosco afirmou ainda ter esperança de que a greve chegue ao fim, acrescentando que está preocupado com o desempenho dos alunos no próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para outubro. O deputado destacou ainda o trabalho de mediação entre Governo e grevistas realizado pela Comissão de Educação.

Paulo Lamac comemorou a publicação da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou constitucional a norma federal que fixou o piso salarial dos professores do ensino médio com base no vencimento, e não na remuneração global. Isso significa que, na interpretação do STF, as vantagens pessoais, como quinquênios e auxílio-transporte, por exemplo, devem ser acrescidas ao piso, que atualmente está fixado em R$ 1.187 para 40 horas semanais. A decisão do STF também considerou constitucional a norma que reserva o percentual mínimo de 1/3 da carga horária dos docentes da educação básica para dedicação a atividades extra-classe.

Projetos recebem pareceres de 2º turno favoráveis

Dois projetos de lei (PLs) receberam pareceres de 2º turno favoráveis. O PL 692/11, do deputado Arlen Santiago (PTB), determina a afixação de cartazes nas escolas de ensinos fundamental e médio com informações sobre os números de telefones de serviços de emergência, como Samu, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. O relator da matéria, deputado Paulo Lamac, concordou com a forma na qual o projeto foi aprovado em 1º turno e não sugeriu mudanças.

O outro projeto, PL 1.220/11, determina que as escolas da rede pública devem divulgar a seus alunos e servidores informações sobre a pessoa que dá nome ao estabelecimento. O autor da proposição é o deputado Leonardo Moreira (PSDB). O relator, deputado Neilando Pimenta (PHS), também opinou pela manutenção do texto conforme aprovado em 1º turno pelo Plenário. O projeto acrescenta o parágrafo 3º ao artigo 2º da Lei nº 13.408, de 1999, que dispõe sobre a denominação de estabelecimento, instituição e prédio público do Estado.

Parte da reunião foi acompanhada por representantes da União Estadual dos Estudantes (UEE) e da União Colegial de Minas Gerais.

Presenças - Deputados Bosco (PTdoB), presidente; Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), vice; Neilando Pimenta (PHS), Paulo Lamac (PT) e Duarte Bechir (PMN).

 

 

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