Projeto sobre cobrança indevida começa a tramitar na ALMG

Foi considerado constitucional o Projeto de Lei (PL) 1.912/11, do deputado Sargento Rodrigues (PDT), que dispõe sobre...

23/08/2011 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Projeto sobre cobrança indevida começa a tramitar na ALMG

Foi considerado constitucional o Projeto de Lei (PL) 1.912/11, do deputado Sargento Rodrigues (PDT), que dispõe sobre a cobrança indevida por provedoras de acesso à internet, operadoras de televisão a cabo e empresas similares em caso de falha na prestação do serviço. O parecer, do deputado Delvito Alves (PTB), foi votado pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na manhã desta terça-feira (23/8/11). O parlamentar opinou pela legalidade e apresentou as emendas nºs 1 e 2. A próxima comissão a analisar o projeto é a de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Conforme o artigo 1º do PL 1.921/11, as prestadoras de serviço não podem incluir, em qualquer instrumento de cobrança, os valores correspondentes ao período em que o consumidor solicitou a regularização do serviço e seu restabelecimento. O parágrafo único dispõe que, em caso de descumprimento, a empresa creditará em dobro, na fatura subsequente, o valor correspondente à cobrança indevida. A prestadora de serviço fica obrigada a incluir no documento de cobrança da mensalidade o registro do período em que o serviço ficou indisponível.

A emenda nº 1 acrescenta no parágrafo único frase para explicitar que as sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor se aplicam ao caso mencionado no projeto.

A proposta esclarece que o conteúdo da lei não se aplica a falhas, defeitos ou problemas decorrentes de instalações de responsabilidade exclusiva do usuário ou de uso inadequado dos equipamentos. A emenda nº 2, apresentada pelo relator, suprime trecho que determina que a prestadora de serviço comprove se o problema foi causado ou não pelo consumidor, sem ônus para ele.

Deputado pede prazo para analisar projeto sobre sacolas recicláveis

Foi adiada a votação do Projeto de Lei (PL) 1.023/11, do deputado Leonardo Moreira (PSDB), que dispõe sobre o acondicionamento de mercadorias no comércio varejista. O relator, deputado Delvito Alves (PTB), opinou pela aprovação na forma do substitutivo nº 1, mas o deputado André Quintão (PT) solicitou prazo para analisar o parecer (pedido de vista).

O substitutivo nº 1 dispõe sobre o fornecimento de sacos e sacolas plásticas pelo comércio varejista tanto gratuitamente quanto vendidos, estabelecendo que nos dois casos eles devem ser de material reciclável ou biodegradável. Também determina que o fornecedor que descumprir a futura norma se sujeitará a advertência e multa de até 20 mil Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs). Além disso, o órgão ambiental será o responsável por fiscalizar o cumprimento da lei.

Já a proposição original dispõe que, em casos de cessão gratuita de sacolas ou sacos ao consumidor, o estabelecimento fica obrigado a disponibilizar aquelas de material reciclável ou biodegradável. O consumidor pode optar pelo uso de sacolas ou sacos plásticos vendidos e o estabelecimento deve afixar o preço unitário nos caixas. Entretanto, não será permitido o fornecimento gratuito de sacolas plásticas.

O projeto original prevê, ainda, a criação da Taxa pela Reciclagem de Embalagens, que não foi mantida no substitutivo. Segundo o autor, essa taxa incide sobre a cessão de sacolas recicláveis ou biodegradáveis e corresponde ao custo do serviço de reciclagem do material. A taxa será recolhida pelo fornecedor na forma de regulamento do Poder Executivo, que contará com tabela de valores.

Além das sanções previstas no substitutivo nº 1, a proposição original inclui suspensão de atividades por até 30 dias e condiciona a obtenção de licença ambiental à adequação à norma.

Prazo - Foi adiada a votação dos pareceres aos PLs 9/11, 325/11, 418/11 e 1.621/11 a pedido dos relatores, que precisam de mais tempo para analisar as propostas. O PL 1.049/11 foi retirado da pauta.

Diligência - Os PLs 29/11 e 1.188/11 serão baixados em diligência, ou seja, a comissão vai solicitar informações complementares a órgãos relacionados com os temas das proposições.

Todos os projetos analisados tramitam em 1º turno.

A Comissão de Constituição e Justiça analisou outros projetos nesta terça. O resultado completo da reunião está no site da Assembleia (www.almg.gov.br), na página Atividade Parlamentar/Comissões.

Presenças - Deputados Sebastião Costa (PPS), presidente; André Quintão (PT), Cássio Soares (PRTB), Delvito Alves (PTB) e Luiz Henrique (PSDB); e deputada Rosângela Reis (PV).

 

 

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