Debate público celebra 32 anos da Lei da Anistia na segunda (29)

A requerimento da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, acontece na próxima segunda...

26/08/2011 - 00:05
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Debate público celebra 32 anos da Lei da Anistia na segunda (29)

A requerimento da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, acontece na próxima segunda-feira (29/8/11), no Plenário, um debate público que celebra os 32 anos da Lei Federal 6.683, de 1979, conhecida como a Lei da Anistia, e o cumprimento da sentença da Corte de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos sobre os desaparecidos da guerrilha do Araguaia. O evento está marcado para as 9 horas e vai receber especialistas e familiares de vítimas da ditadura militar.

A Lei da Anistia foi promulgada pelo presidente João Baptista Figueiredo em 28 de agosto de 1979, ainda durante a ditadura. A norma concedeu anistia àqueles que, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos e eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores públicos, militares e representantes sindicais punidos com fundamento em Atos Institucionais e Complementares.

A luta pela anistia dos opositores da ditadura foi protagonizada por estudantes, jornalistas e políticos de oposição ao regime. No Brasil e no exterior, foram formados comitês que reuniam filhos, mães, esposas e amigos de presos políticos para defender uma anistia ampla, geral e irrestrita a todos os exilados no período da repressão política. Em 1978 foi criado, no Rio de Janeiro, o Comitê Brasileiro pela Anistia, congregando várias entidades da sociedade civil.

Guerrilha do Araguaia - Foi um movimento formado no início da década de 1970, em resistência à ditadura militar. O movimento ganhou esse nome pelo fato de que os conflitos entre militares e guerrilheiros, compostos, em sua maioria, por militantes do PCdoB, aconteceram em localidades próximas ao Rio Araguaia, na divisa entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins. Como resultado dos conflitos, foi registrado o desaparecimento de cerca de 60 pessoas, entre militantes do PCdoB e guerrilheiros recrutados na região. A sentença da Corte Interamericana condena o Brasil pelos desaparecimentos durante a guerrilha do Araguaia.

Confira a programação completa do evento:

9 horas - Abertura

Deputado Durval Ângelo - Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais

Heloísa Greco - Representante do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania

9h30 - Expositora

Maria Amélia de Almeida Teles - Membro da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos

10 horas - Debatedores

Suzana Keniger Lisboa - Membro da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos

Angela Mendes de Almeida - Coordenadora do Observatório das Violências Policiais - CEHAL/PUC

Virgílio Mattos - Doutor em Direito pela Università Degli Studi di Lecce (Itália) e mestre pela UFMG

11 horas - Debate

13 horas - Encerramento

 

 

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