Audiência debate auxílio-invalidez para policiais militares e bombeiros

A situação de militares que tiveram o pedido de auxílio-invalidez indeferidos pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bo...

19/08/2011 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Audiência debate auxílio-invalidez para policiais militares e bombeiros

A situação de militares que tiveram o pedido de auxílio-invalidez indeferidos pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado será debatida na próxima quarta-feira (24/8/11), em audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Convocada a requerimento do deputado Sargento Rodrigues (PDT), a reunião, a ser realizada a partir das 10h30, no Auditório da ALMG, vai discutir também o Projeto de Resolução nº 513/11, em tramitação no Parlamento mineiro.

Com base nesse Projeto de Resolução, o parlamentar questiona a Resolução Conjunta 4.073, de 2010, de iniciativa dos Comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, que dispõe sobre perícias de saúde nas duas corporações. Segundo a assessoria do deputado, a Resolução Conjunta extrapola o que a lei determina sobre invalidez, ao valer-se de conceitos que, em muitos casos, acabam por inviabilizar a concessão de aposentadorias aos militares vitimados no desempenho de suas atividades profissionais.

Sustação de efeitos - O Projeto de Resolução 513/11 refere-se à sustação de efeitos de dispositivos de ato normativo e tem como regra matriz o artigo 62, XXX, da Constituição Estadual, que estabelece como poder-dever da Assembleia Legislativa "sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa".

Neste caso, segundo a justificativa parlamentar, se enquadraria a Resolução Conjunta dos Comandos da PM e Corpo de Bombeiros, por relacionar uma série de exigências que se tornam impeditivos para que os policiais vitimados no exercício de sua função possam usufruir de aposentadoria. A Resolução Conjunta passaria por cima, inclusive, do atestado de origem, laudo médico fornecido pela Junta Central de Saúde Militar, que afere a incapacidade do militar para o trabalho.

Convidados - Foram convidados para a audiência pública, o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Renato Vieira de Souza; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Sílvio Antonio de Oliveira Melo; o presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, Manuel Maurício Gonçalves; o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos e Apoio Comunitário da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado, Rodrigo Filgueira de Oliveira; o diretor de Recursos Humanos da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Juarez Nazareth; o presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais, coronel Edvaldo Piccinini Teixeira; o presidente da Junta Central de Saúde da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, tenente-coronel Eduardo Sadi Henriques; o presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais, subtenente Raimundo Nonato Menezes Araújo; a presidente da Associação das Mulheres Profissionais de Segurança Pública, 2º sargento Valéria Evelini Monteiro Machado; o presidente da Associação dos Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais, sargento Alexandre Rodrigues; o presidente do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militares de Minas Gerais, coronel Álvaro Rodrigues Coelho.

 

 

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