Projeto que cria Termo de Ajustamento de Gestão recebe emendas

O Projeto de Lei Complementar (PLC) 8/11, que cria o Termo de Ajustamento de Gestão no âmbito do Tribunal de Contas d...

09/08/2011 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Projeto que cria Termo de Ajustamento de Gestão recebe emendas

O Projeto de Lei Complementar (PLC) 8/11, que cria o Termo de Ajustamento de Gestão no âmbito do Tribunal de Contas do Estado (TCE), recebeu quatro emendas parlamentares. As emendas foram recebidas oficialmente na Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais desta terça-feira (9/8/11). O PLC 8/11, que tramita em 1o turno, teve a discussão encerrada e as emendas foram encaminhadas para análise da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

O objetivo do Termo de Ajustamento de Gestão, proposto pelo próprio TCE, é permitir a formalização de acordos para adequar atos e procedimentos dos Poderes, órgãos e entidades públicas que tenham cometido irregularidades. Mas o instrumento não poderá ser utilizado nos casos que envolvam desvio de recursos públicos.

A emenda no 6, do deputado Rogério Correia (PT), tem a finalidade de deixar claro no texto que as penalidades para os órgãos que tenham cometido irregularidade serão extintas após o cumprimento das obrigações pactuadas no Termo de Ajustamento de Gestão.

Já a emenda no 7, do deputado Sargento Rodrigues (PDT), torna obrigatória a publicação de várias informações referentes ao TCE. Deverão ser divulgados as conclusões de todas as sindicâncias e auditorias instaladas pelo órgão, o resumo de sua folha de pagamento, suas despesas com publicidade e a relação de seus servidores admitidos e excluídos.

O deputado Célio Moreira (PSDB) apresentou duas emendas. A de número 8 altera a Lei Complementar 102, de 2008, que dispõe sobre a organização do TCE. O objetivo é estabelecer prazo de 90 dias para que o Tribunal julgue o mérito de ações de suspensão de processos licitatórios e concursos públicos.

A emenda no 9, por sua vez, acrescenta à Lei Complementar 102 dispositivo segundo o qual o Tribunal Pleno e as câmaras do TCE não poderão proferir acórdãos em processos referentes a fiscalização com menos de três anos enquanto houver processos da mesma natureza aguardando decisão por período superior a três anos.

Greve da educação - No início da reunião, o deputado Rogério Correia (PT) fez um apelo para a retomada das negociações entre o Governo do Estado e os servidores da educação, que estão em greve há mais de dois meses. Ele reiterou que ainda não houve acordo entre o sindicato da categoria e o governo sobre o pagamento do piso salarial nacional, e pediu que o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), colabore para a retomada das negociações.

As galerias estavam lotadas de professores protestando contra seus baixos salários, e a reunião foi encerrada por falta de quórum ainda na fase de oradores.

 

 

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

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