Deputados conhecem estrutura da Arsae/MG

A fim de conhecer melhor a estrutura, as metas e a forma de atuação da Agência Reguladora de Serviços de Abasteciment...

03/08/2011 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Deputados conhecem estrutura da Arsae/MG

A fim de conhecer melhor a estrutura, as metas e a forma de atuação da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae/MG), deputados da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais visitaram o órgão na manhã desta quarta-feira (3/8/11), sendo recebidos pelo seu presidente, Antonio Abrahão Caram Filho.

A visita foi motivada também por um questionamento feito pela população de Vazante (Noroeste de Minas), em uma audiência pública realizada no último dia 3 de junho. Naquela reunião, eles se queixaram da cobrança, pela Copasa, de taxa de esgoto equivalente a 60% do valor da conta de água, considerado muito alto. O requerimento para o encontro com o presidente da Arsae foi do presidente da comissão, deputado Almir Paraca (PT).

Para a deputada Liza Prado (PSB), a cobrança da taxa de esgoto da forma como acontece hoje é inconstitucional. Segundo ela, como não é possível estabelecer a quantidade de rejeitos produzidos por domicílio, o estabelecimento de uma taxa é ilegal. Ela disse que o objetivo do questionamento é ajudar a agência a ter condições reais de fiscalizar tanto as tarifas quanto a qualidade do serviço prestado.

Já o deputado Pompílio Canavez (PT) alertou para o fato de que a agência, apesar de ser uma entidade vinculada ao Estado, não pode ser um "apêndice" dele. Quanto a isso, o presidente garantiu que a Arsae é uma agência de Estado, e não de governo. Isso significa, segundo ele, que o órgão mantém uma independência em relação ao Poder Executivo, sem insubordinação mas também sem subserviência.

Presidente tenta sanar dúvidas dos deputados

Os parlamentares ouviram as explicações do presidente da agência e de diretores presentes à reunião. Segundo Caram Filho, a agência ainda está se estruturando para ter condições de fiscalizar a prestação de serviços e promover revisões tarifárias onde for preciso. A complexidade dessa tarefa, explicou, deve-se ao fato de que cada município tem sua própria realidade em termos de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto. Segundo ele, 620 municípios em Minas são atendidos pela Copasa ou sua subsidiária Copanor, mas apenas cerca de 230 contam com coleta e/ou tratamento de esgoto. As outras cidades são atendidas por serviços autônomos municipais.

O coordenador técnico de Regulação e Fiscalização Econômico-Financeira da Arsae, Bruno Aguiar Carrara de Melo, explicou como é determinada a tarifa de água e esgoto, citando a legislação sobre o assunto. Falou ainda sobre as mudanças na estrutura dessa cobrança promovidas em 2011. Ele citou, por exemplo, que descontos existentes anteriormente foram incorporados na tarifa. Além disso, mencionou que foram feitos ajustas nas tarifas por faixas de consumo. Apesar de a Arsae basear suas análises nas informações prestadas pela Copasa, Bruno garantiu que a agência não está passiva diante da empresa, pedindo informações constantemente e estipulando prazos para que elas sejam prestadas.

Presenças - Deputados Almir Paraca (PT), presidente, Pompílio Canavez (PT), João Leite (PSDB) e deputada Liza Prado (PSB), vice-presidente. Participaram ainda, além dos nomes citados, os diretores da Arsae Teodoro Alves Lamounier e Antônio Maurício Fortini, o assessor de Regulação Francisco José de Oliveira, o ouvidor Aloísio Andrade e a procuradora Monique Chateubriand Domingues Barbosa.

 

 

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