PL que fixa prazo para desligamento de TV a Cabo passa em comissão

Operadoras de TV a cabo terão prazo máximo de sete dias para interromper o serviço, por solicitação do usuário. É o q...

14/07/2011 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

PL que fixa prazo para desligamento de TV a Cabo passa em comissão

Operadoras de TV a cabo terão prazo máximo de sete dias para interromper o serviço, por solicitação do usuário. É o que prevê o Projeto de Lei (PL) 355/11, cujo parecer de 2º turno foi aprovado nesta quinta-feira (14/7/11), pela Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. De autoria do deputado Fred Costa (PHS), a proposição ainda proíbe a cobrança do serviço depois de ultrapassado o prazo, que começa a contar no dia do pedido do usuário. O projeto segue agora para nova votação no Plenário.

O parecer do relator e presidente da comissão, deputado Délio Malheiros (PV) foi pela aprovação do projeto na forma original. Segundo ele, a proposta representa um avanço em termos de proteção aos direitos do consumidor, uma vez que "protege os usuários de eventuais abusos cometidos por operadoras que, mesmo após a solicitação de cancelamento, prolongam a prestação do serviço e, a pretexto disso, continuam cobrando a mensalidade".

O descumprimento do prazo sujeita a operadora às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal 8.078, de 1990).

Compras on line - As violações ao Código de Defesa do Consumidor pelos sites de compras de produtos e serviços serão tema de audiência pública. Requerimento com esse teor, do deputado Délio Malheiros, também foi aprovado pela comissão. O parlamentar justifica que essa modalidade comercial tem causado diversos transtornos, sobretudo se o consumidor quiser cancelar o pedido. Na audiência, será discutida a possibilidade de inserção da opção de cancelamento de compra diretamente nos sites dos fornecedores de produtos e serviços.

Outro requerimento, de Délio Malheiros e da deputada Liza Prado (PSB), requer ao Ministério Público que informe o andamento das investigações sobre a possível presença de pó de metal em pacotes de açúcar. Segundo noticiário da imprensa, consumidores de Divinópolis (região Centro-Oeste do Estado) encontraram as partículas pretas no açúcar da marca Doce Mel, que foi proibida de continuar no mercado. E nesta quinta-feira (14), foi noticiado fato semelhante em Juiz de Fora (Zona da Mata), Ponte Nova (Mata) e Barbacena (Central). Os parlamentares querem saber se o problema é localizado ou se a adulteração atinge todo o Estado.

Presenças - Deputados Délio Malheiros (PSDB), presidente, Liza Prado (PSB), vice-presidente, Antônio Júlio (PMDB), Duilio de Castro (PMN), Hely Tarqüínio (PV) e Inácio Franco (PV).

 

 

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