Projeto que coíbe receptação de joia roubada tem parecer favorável

O Projeto de Lei (PL) 858/11, do deputado João Leite (PSDB), que disciplina o comércio e a fundição de ouro e joias u...

13/07/2011 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Projeto que coíbe receptação de joia roubada tem parecer favorável

O Projeto de Lei (PL) 858/11, do deputado João Leite (PSDB), que disciplina o comércio e a fundição de ouro e joias usadas, recebeu parecer favorável da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta quarta-feira (13/7/11). A relatora, deputada Maria Tereza Lara (PT), opinou pela aprovação do projeto em 1o turno na forma do substitutivo no 1, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O objetivo do PL 858/11 é controlar a compra e venda de joias usadas no Estado, de modo a coibir a interceptação de artigos roubados. O texto original determina o registro dos estabelecimentos de compra e venda e fundição de joias usadas e veda o registro de pessoas condenadas pelo crime de receptação.

Além disso, o projeto obriga esses estabelecimentos comerciais a manterem um registro da entrada e saída de materiais e do volume negociado mensalmente. A comercialização de joias sem autorização fica sujeita a interdição do estabelecimento, apreensão do produto e multa de até 2 mil Ufemgs (o equivalente a R$ 4.362,10).

O substitutivo no 1 corrige impropriedades técnico-jurídicas e retira do texto a previsão de indeferimento de registro de pessoas condenadas pelo crime de receptação, mas mantém as demais punições previstas na versão original do projeto. No novo texto, aqueles que tiverem o registro cassado por receptação de joias roubadas ficam proibidos de obter novo registro durante três anos. O PL 858/11 segue agora para a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO).

PL pretende divulgar dados sobre violência contra a mulher

Também recebeu parecer favorável da Comissão de Segurança Pública o PL 558/11, do deputado Fred Costa (PHS), que obriga o registro e a divulgação dos índices de violência contra a mulher no Estado. Conforme a proposta original, o Poder Executivo deverá tornar públicos o número de ocorrências registradas pelas polícias e os números de inquéritos instaurados pela Polícia Civil e encaminhados ao Ministério Público.

Pelo projeto, deverão ser especificados o tipo de delito, a etnia da vítima, as causas e consequências do ato de violência e a região do Estado onde ele ocorreu. Todos esses dados deverão ser divulgados semestralmente por meio da internet. A relatora, deputada Maria Tereza Lara, opinou pela aprovação do projeto na forma do substitutivo no 1, da CCJ, que faz alterações formais, sem modificar o conteúdo do texto original. O PL 558/11 está pronto para o Plenário em 1o turno.

Providências - A comissão aprovou ainda seis requerimentos, de autoria coletiva, de providências para os problemas discutidos em audiência pública realizada em Engenheiro Caldas (Vale do Rio Doce) na última sexta-feira (8). Na reunião, moradores da cidade reclamaram da falta de policiamento e da conivência de policiais civis com bandidos. Os deputados também decidiram mudar o horário das reuniões ordinárias da comissão, que passam a ocorrer às terças-feiras, às 14h30.

Presenças - Deputado João Leite (PSDB), presidente; deputada Maria Tereza Lara (PT), vice; deputados Cássio Soares (PRTB), Sargento Rodrigues (PDT) e Duarte Bechir (PMN).

 

 

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