Proposta de aumento de royalty do minério de ferro motiva reunião

Em reunião nesta quinta-feira (16/6/11), a Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais apro...

16/06/2011 - 00:03
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Proposta de aumento de royalty do minério de ferro motiva reunião

Em reunião nesta quinta-feira (16/6/11), a Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou requerimento de audiência pública para debater projeto de lei federal que aumenta de 2% para 4% a alíquota da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) incidente sobre o minério de ferro. A comissão também apreciou outros nove requerimentos, tendo rejeitado sete deles, a maioria relativa a pedidos de informações ou de providências relativas a serviços da Cemig.

O debate em torno da alíquota da Cfem para o minério de ferro foi solicitada pelo deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB), para ser realizado em conjunto com a Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas. Ele justifica que o tema é relevante para a economia nacional, afetando em especial Minas Gerais.

O projeto foi apresentado pelo senador Clésio Andrade e altera o artigo 2º da Lei 8.001, de 1990, que define os percentuais de distribuição da compensação. A Cfem é uma indenização aos entes federativos diretamente impactados pela extração mineral e pagamento à União pela exploração de um recurso que é patrimônio dela.

Rejeitados - Dos sete requerimentos rejeitados, todos foram apresentados pelo líder do Bloco Minas Sem Censura, deputado Rogério Correia (PT), de forma isolada ou conjunta com o deputado Pompílio Canavez (PT).

Três deles, dos deputados petistas, pedem que a Cemig informe as vilas de Belo Horizonte em que não há rede elétrica, providenciando o serviço e a inclusão das famílias na tarifa social; que elabore um cronograma de manutenção da rede elétrica do Estado, segundo os deputados abandonada; e que aumente o quadro de pessoal efetivo da empresa.

Dos outros quatro, de Rogério Correia, um pede o envio de ofício à Cemig para que a empresa informe o cronograma e a planilha de implementação do programa Eficiência Energética; qual o custo, salários percebidos, municípios, quem foi contratado, quem é o coordenador do programa e se o mesmo é funcionário do quadro da Cemig.

Outros dois solicitam que a Cemig forneça cópia dos acordos judiciais firmados nos últimos dois anos, com realização de audiência pública sobre o assunto, e que o Ministério Público analise o programa Eficiência Energética. O último pede à Gasmig esclarecimentos sobre a indicação de João Bosco Papaléo Paes para conselheiro da empresa, uma vez que o mesmo residiria no Amapá, além de informar o valor dos honorários a serem pagos ao indicado.

Adiados - A requerimento do deputado Duarte Bechir (PMN), dois requerimentos tiveram a votação adiada. Um, do deputado Pompílio Canavez, pede que a Cemig informe quantos cortes de energia por falta de pagamento são realizados no Estado por mês e qual é o perfil econômico predominante das famílias que se encaixam nessa situação, em quais regiões do Estado o corte por essa razão é mais frequente e quanto tempo, em média, as famílias demoram para regularizar a sua situação e ter a energia religada. O outro, também de Pompílio em conjunto com o deputado Rogério Correia, solicita informações sobre a política de tarifa social praticada pela Cemig.

Foram apreciados ainda cinco requerimentos que dispensam a apreciação do Plenário.

Presenças - Deputados Sávio Souza Cruz (PMDB), presidente; Tiago Ulisses (PV), vice-presidente; Duarte Bechir (PMN) e Gustavo Corrêa (DEM).

 

 

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