Comissão visita pequenas comunidades sem abastecimento de
água
A Comissão de Participação Popular da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais realiza, nesta segunda e terça-feira (30
e 31/5/11), quatro visitas a comunidades do Jequitinhonha/Mucuri
que, por terem menos de 200 habitantes, não contam com sistemas de
água e esgoto geridos pela Copanor. O requerimento é do deputado
André Quintão (PT), presidente da comissão, que tem discutido o
assunto na Assembleia e já realizou visitas à Copanor e à Agência
Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgoto (Arsae-MG)
para tratar do problema.
No dia 30, às 16 horas, os deputados visitam a
comunidade Lagoa do Boi Morto, em Araçuaí, onde vivem cerca de 30
famílias. Já no dia 31, visitam a localidade de Ribeirão da Onça, em
Francisco Badaró, às 9 horas. A comunidade vizinha, de Olhos d'Água
estará presente, totalizando 35 famílias. E às 14 e 16 horas,
visitam, respectivamente, as comunidades de Almas (16 famílias) e
Curral Novo (27 famílias), ambas em Virgem da Lapa.
"Vamos ouvir as comunidades, conhecer a situação e
materializar esse problema, para sensibilizar o Governo de Minas",
afirmou o deputado. A Copanor é uma subsidiária da Copasa, criada
por lei e responsável pelo atendimento a municípios do Norte e
Nordeste de Minas. Esse atendimento, porém, não chega às pequenas
comunidades, com população inferior a 200 pessoas.
Cobrança - No último dia 2
de maio, a comissão visitou o diretor-geral da Arsae, Antonio
Abrahão Caran Filho. E no dia 3, esteve com o diretor-presidente da
Copanor, Frank Deschamp. Na duas ocasiões, Quintão lembrou que o
atendimento a essas pequenas comunidades está previsto em uma ação
do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), originária de
emenda popular da comissão aprovada no ano passado.
"A Copanor adotou a linha de menos custo e mais
benefício, mas na lógica social e humanitária a água é um direito
básico de qualquer pessoa", declarou o deputado na ocasião. Ele
acrescentou que a Lei 16.698, de 2007, que criou a Copanor, prevê
justamente o atendimento aos locais aonde a Copasa não chega, e nela
não consta qualquer restrição ao número de
habitantes.
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