Direitos Humanos faz audiência sobre denúncias de abuso de
autoridade
Acusações de abuso policial na cidade de João
Pinheiro, na Região Noroeste do Estado, são o tema da audiência
pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de
Minas Gerais marcada para esta segunda-feira (9/5/11). A reunião
será realizada às 14h30, no Auditório da Assembleia, atendendo a
requerimento dos deputados Durval Ângelo (PT), presidente da
comissão, e Delvito Alves (PTB).
De acordo com as denúncias recebidas pelo gabinete
do deputado Delvito Alves, um jovem de 19 anos teria sido agredido
por policiais militares em João Pinheiro, em 28 de fevereiro deste
ano, ao ser detido sob a acusação de direção perigosa de veículo. Um
laudo do Instituto Médico Legal aponta a existência de escoriações
no rapaz.
Na ocorrência policial, os militares relatam que o
jovem tentou fugir após a aproximação da PM e que apresentou
comportamento agressivo e alterado, sendo necessário o uso de
algemas para evitar que ele agredisse os policiais ou a si mesmo. A
este caso, veio somar-se um segundo, envolvendo um menor de 16 anos,
que também teria sofrido agressões e espancamento por parte de
policiais.
Convidados - Foram
convidados para a audiência pública o 3º sargento da Polícia Militar
Leonício Alves de Souza, da 206ª Companhia Especial EFP/PMMG; o cabo
PM Heverson Alves de Assis, da 206ª Companhia Especial EFP/PMMG; o
soldado PM Gilmar Alves Torres, da 206ª Companhia Especial EFP/PMMG;
o coronel PM Hebert Fernandes Souto Silva, corregedor da Polícia
Militar de Minas Gerais; o ouvidor de Polícia do Estado de Minas
Gerais, Paulo Vaz Alkmin; o major PM Valdimir Soares, da 206ª
Companhia de Polícia Militar de Minas Gerais; o subtenente PM Luiz
Gonzaga Ribeiro, coordenador da Comissão de Direitos Humanos da
Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas
Gerais (Aspra); o cabo PM Ricardo Fabrício, da 206ª Companhia de
Polícia Militar de Minas Gerais; o soldado PM Waldson Martins, da
206ª Companhia de Polícia Militar de Minas Gerais; e Marisa Pereira
da Silva, mãe de uma das vítimas.
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