Cimento sobe 6,17% entre março e abril, constata Procon
Assembleia
A inflação chegou também ao preço do cimento.
Pesquisa do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, feita
entre 18 e 19 de abril em 53 estabelecimentos de seis regiões da
Capital, constatou aumento médio, entre março e abril, de 6,17% no
preço médio do produto. Entre os 10 tipos de cimento pesquisados,
nove subiram de preço e apenas um teve redução no valor cobrado pelo
saco de 50 kg.
Os maiores aumentos foram registrados nos seguintes
produtos: Cauê CPIII 32 (9,06%), Liz CPIV 32 (8,84%) e Liz CPII 32
(8,46%). O único que teve redução foi o cimento Holcin CPII 32, com
1,86%.
Materiais de construção -
Já a pesquisa feita em 30 depósitos de materiais de construção
revelou um aumento bem mais tímido, de 1,27% no preço médio dos
materiais pesquisados, na comparação entre março e abril. Variações
grandes foram constatadas nos preços de produtos vendidos pelos
estabelecimentos pesquisados em diferentes regiões da cidade.
A caixa d'água de Polietileno (1000 litros) foi
cotada de R$ 129 a R$ 310, perfazendo uma diferença de 138,38%.
Também a pedra para fundação variou 81,03% no preço, sendo vendida
de R$ 58 a R$ 105 o metro cúbico. Preços de R$ 280 a R$ 500 foram
cobrados pelo milheiro do tijolo maciço - variação de 78,57% entre
os estabelecimentos pesquisados.
Quanto aos aumentos de preços, os maiores se deram
na pedra para fundação, que subiu 5,72% o metro cúbico entre março e
abril. Em segundo lugar, veio o bloco de concreto 9x19x39 que
aumentou no período 5,67% o milheiro; seguido do tijolo furado, com
3,01% preço do milheiro. Na outra ponta, sofreram redução de preço:
a argamassa AC3 (piso e sobre-piso), com 2,48%; o bloco de concreto
14x19x39 (milheiro), com 2,09%; e a brita granito, com 1,85%.
Para obter acesso às informações completas da
pesquisa, basta acessar o site www.almg.gov.br/procon.
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