Comissão aprova indicada para presidir Fundação João
Pinheiro
A economista Marilena Chaves, designada pelo
governador para presidir a Fundação João Pinheiro (FJP), teve seu
nome aprovado pela Comissão Especial que analisou a indicação. Ela
foi sabatinada pelos deputados da comissão nesta quarta-feira
(6/4/11). Agora, o nome de Marilena Chaves será submetido ao
Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Em sua explanação inicial, a economista fez um
resumo de sua trajetória profissional, iniciada na própria Fundação
João Pinheiro, na qual fez estágio e teve seu primeiro emprego. Em
seguida, entre outros cargos, ela ocupou a Diretoria de Planejamento
do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Secretaria
Adjunta de Turismo e a Subsecretaria de Indústria, Comércio e
Serviços do Estado.
Marilena também falou sobre a atual estrutura da
fundação, que conta com 410 funcionários. Ela enfatizou o trabalho
dos centros de pesquisa da FJP e da Escola de Governo, que tem sua
graduação em Administração Pública entre as melhores do País, além
de oferecer cursos de capacitação, especialização, mestrado e
doutorado.
Sabatina - Na arguição da
indicada, a deputada Rosângela Reis (PV) perguntou quais são as
metas de sua gestão. Entre elas, Marilena Chaves destacou a
necessidade de consolidar e manter o nível de excelência da Escola
de Governo, ampliar a atuação do Centro de Estatísticas e
Informações e reestruturar o Centro de Estudos de Políticas
Públicas, para incrementar o atendimento aos municípios.
Em resposta a um dos questionamentos do relator da
comissão, deputado Bosco (PTdoB), a economista falou sobre o Centro
de Pesquisas Aplicadas, criado por meio da Lei Delegada 180, de
2011. Ela disse que o novo órgão da FJP terá um trabalho mais
voltado para a sociedade. Tradicionalmente, a fundação tem como
clientes preferenciais os governos.
O presidente da Comissão Especial, deputado Dalmo
Ribeiro Silva (PSDB), preferiu não fazer perguntas. Ele destacou a
atuação de Marilena como servidora pública e a participação da
Fundação João Pinheiro no desenvolvimento do Estado.
O deputado Hely Tarqüínio (PV) fez uma pergunta que
ele classificou como genérica, sobre a opinião da economista em
relação ao crescente poder das empresas e a redução da margem de
ação dos governos no mundo atual. Marilena, que se disse uma eterna
otimista, afirmou que a sociedade atual é, em geral, mais
democrática que as sociedades antigas.
Após a sabatina, Bosco leu o parecer sobre a
indicação, aprovado pelos deputados da Comissão Especial. Na
avaliação do relator, a economista atende os critérios para assumir
o cargo.
Presenças - Deputados
Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), presidente; Bosco (PTdoB), relator; Hely
Tarqüínio (PV) e deputada Rosângela Reis (PV),
vice-presidente.
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