Apoio aos municípios é preocupação na assistência
social
Na quarta-feira (23/2/11), a partir de 14 horas, o
Fórum Democrático para o Desenvolvimento de Minas Gerais
aborda o tema da assistência social, tendo como expositora, entre
outros, a diretora do Departamento de Gestão do Sistema Único de
Assistência Social (Suas), do Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS), Simone Albuquerque. Para ela, um dos grandes
desafios do encontro é encontrar formas de viabilizar,
financeiramente, os serviços de assistência social nos menores
municípios de Minas Gerais.
Realizado entre os dias 15 e 24 de fevereiro, o
Fórum tem o objetivo de incorporar a população no processo de
construção da agenda da Assembleia para os próximos anos, em dez
áreas importantes para o desenvolvimento do Estado. A sociedade pode
contribuir por meio da participação nos debates e também com
sugestões e comentários enviados pelo portal da Assembleia na
internet. As inscrições para o debate no Plenário podem ser feitas
pelo site ou pessoalmente, no Centro de Atendimento ao
Cidadão (CAC) da ALMG, na Rua Rodrigues Caldas, 30, até o início da
atividade de interesse do participante.
O debate sobre a assistência social contará com
outros dois expositores, além de Simone Albuquerque: o presidente do
Conselho Estadual de Assistência Social, Geraldo Gonçalves de
Oliveira Filho, e a gerente de Informação, Monitoramento e Avaliação
da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social de Belo
Horizonte, Carla Andréa Ribeiro.
Simone Albuquerque elogia a iniciativa do Fórum,
que para ela ajuda a combater a exclusão social. "A assistência
social lida com uma população que não é muito organizada. Eventos
como esses trazem para o Legislativo as aspirações da população de
rua, de famílias pobres", afirma. Ela ressalta que a Assembleia de
Minas tem sido pioneira em questões relativas à assistência social,
tendo criado uma Comissão de Participação Popular que facilita os
avanços no setor.
Sobre o debate no dia 23, a diretora do MDS
pretende discutir a gestão compartilhada do Sistema Único de
Assistência Social (Suas) entre o Estado e municípios, a fim de
garantir a integralidade da proteção a famílias pobres e
vulneráveis, mesmo nas menores localidades. "Um outro ponto
fundamental é a capacitação dos profissionais que prestam o
atendimento. O Suas não usa vacina nem receita, mas precisa de
profissionais qualificados", ressalta.
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