Deputados, governador e senadores eleitos recebem diploma do TRE

Os 77 deputados eleitos para a 17a Legislatura foram diplomados nesta sexta-feira (17/12/10), em solenidade realizada...

17/12/2010 - 00:02
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Deputados, governador e senadores eleitos recebem diploma do TRE

Os 77 deputados eleitos para a 17a Legislatura foram diplomados nesta sexta-feira (17/12/10), em solenidade realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) no Palácio das Artes. Também foram diplomados o governador eleito Antonio Anastasia e seu vice, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho (PP); os dois senadores e os 53 deputados federais mineiros eleitos em 3 de outubro.

A diplomação marca o fim do processo eleitoral, e ter o diploma é pré-requisito para os candidatos eleitos tomarem posse em seus cargos. Neste ano, a novidade é que o documento oficial expedido pelo TRE-MG contém a votação dos candidatos e o total de votos válidos na eleição. Dos 65 deputados estaduais que concorreram à reeleição, 49 se reelegeram. A ALMG terá 28 novos deputados a partir de 1o de fevereiro, quando começa a próxima legislatura.

Dos atuais deputados estaduais, sete se elegeram para a Câmara dos Deputados: Dimas Fabiano (PP), Domingos Sávio (PSDB), Eros Biondini (PTB), Marcus Pestana (PSDB), Padre João (PT), Walter Tosta (PMN) e Weliton Prado (PT).

Os senadores eleitos Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS) foram diplomados juntamente com seus suplentes. O deputado Elmiro Nascimento (DEM) e o ex-embaixador Tilden Santiago são os suplentes de Aécio. Os suplentes de Itamar são o deputado Zezé Perrella (PSDB) e a vereadora Elaine Matozinhos.

Justiça Eleitoral - O presidente do TRE-MG, desembargador Kildare Carvalho, lembrou a importância do trabalho da equipe de 2 mil servidores da Justiça Eleitoral e dos mais de 200 mil cidadãos que trabalharam como mesários nas eleições. Ele destacou as novidades do processo eleitoral neste ano, quando pela primeira vez foram testadas as urnas com identificação biométrica, foi assegurado o direito ao voto dos presos provisórios e ao voto em trânsito.

Também pela primeira vez foi aplicada a lei Ficha Limpa, que barrou a contagem dos votos dos candidatos condenados pela Justiça por diversos crimes, como ressaltou o desembargador. "As eleições 2010 tiveram o maior nível de respeito dos candidatos à legislação eleitoral", completou. Kildare Carvalho aproveitou a presença dos deputados federais e senadores mineiros eleitos para pedir empenho na votação de uma reforma política no Congresso. Segundo o presidente do TRE-MG, o atual Código Eleitoral remonta a 1965 e precisa ser atualizado.

O governador reeleito Antonio Anastasia também lembrou em seu discurso a importância do trabalho de servidores e mesários para o sucesso das eleições. "O Brasil deu um exemplo de competência, celeridade, transparência e credibilidade em um dos mais extensos processos eleitorais do mundo", afirmou.

Presidente da ALMG faz balanço dos trabalhos

Em entrevista à imprensa, o deputado Alberto Pinto Coelho fez um balanço positivo da atuação da ALMG nos últimos quatro anos. Ele destacou a realização de seminários e audiências públicas no interior e a votação de projetos importantes, como o Plano Decenal de Educação e a nova Lei Florestal. "Foram quatro anos de efetivo trabalho, com um volume muito grande de matérias apreciadas e transformadas em leis importantes para Minas Gerais", afirmou.

O presidente da ALMG também defendeu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 63/10, conhecida como PEC da Ficha Limpa. "Minas sai na frente inaugurando essa conquista da sociedade, ao exigir que os empossados em cargo público tenham ficha limpa", comentou. Também em entrevista à imprensa, o governador Antonio Anastasia agradeceu à ALMG a aprovação do projeto. "É um anseio antigo da sociedade brasileira", afirmou.

Alberto Pinto Coelho também rebateu as críticas à aprovação do Projeto de Resolução 4.999/10, que autoriza o governador Antonio Anastasia a realizar uma reforma administrativa por meio de leis delegadas. "É um dispositivo constitucional, e como tal, é para ser usado nos momentos em que se exige", afirmou.

 

 

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