Pesquisa do Procon aponta aumento de 46% no preço da
carne
O comparativo entre os preços médios praticados nos
açougues da capital e da Grande Belo Horizonte, entre os meses de
janeiro e dezembro de 2010, mostrou que os cortes bovinos tiveram um
aumento de 45,80%, seguidos pelas carnes suínas (24,12%) e das aves
(34,87%). A pesquisa foi realizada pelo Procon da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais.
Os cortes bovinos que mais contribuíram para a
elevação dos preços foram o filé mignon (64,01%), a picanha (47,05%)
e o patinho (45,26%). Entre as carnes suínas, os aumentos mais
significativos foram registrados para o pernil sem osso dianteiro
(36,84%), a costelinha (30,82%) e o filezinho (25,19%). Entre as
aves, o coração de frango foi o que sofreu maior aumento (56,67%),
seguido do frango resfriado (30,58%) e da sobrecoxa de frango
(28,62%).
De acordo com a pesquisa, o aumento se justifica
devido à chegada das festas de fim de ano, ocasião em que a procura
por carnes aumenta, contribuindo para a elevação dos preços. O
Procon Assembleia também constatou que o aumento dos preços foi
intensificado a partir do mês de setembro, impulsionado pelas cortes
bovinos.
Supermercados - O Procon
também fez uma pesquisa anual comparando os preços médios de
produtos de supermercados de Belo Horizonte. Os gêneros alimentícios
foram os que apresentaram maior aumento, com destaque para o feijão
carioquinha Camil 1kg (75,03%), o achocolatado Palate 400g (59,05%)
e o leite longa vida desnatado Cemil 1 litro (42,14%). Entre os
produtos de higiene e limpeza, as variações mais expressivas foram
para o papel higiênico Neve 30 metros - folha dupla com 8 rolos -
(28,15%) e o sabão de coco Minuano com 5 unidades (21,97%),
respectivamente.
Dos produtos que tiveram maior redução de preços,
os destaques são para o biscoito maizena Marilan 200g (-35,91%), o
absorvente sem abas Always 8 unidades (-9,02%) e o sabão de coco
Urca com 5 unidades (-30,77%).
Em um comparativo entre o mês de dezembro de 2010 e
o mesmo período de 2009, o Procon Assembleia verificou um aumento
médio de 4,39% nos preços dos itens de supermercado. A variação foi
impulsionada pelos produtos de higiene e de alimentação, que tiveram
aumentos de 7,68% e 6,24%, respectivamente. Já os itens de limpeza
apresentaram uma redução de -3,13% no valor de seus preços médios.
Confira as pesquisas completas no site da
Assembleia.
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