Política Agropecuária apresenta substitutivo a projeto sobre macaúba

O Projeto de Lei (PL) 2.333/08, que cria a política estadual em favor da macaúba, recebeu, nesta quarta-feira (1º/12/...

01/12/2010 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Política Agropecuária apresenta substitutivo a projeto sobre macaúba

O Projeto de Lei (PL) 2.333/08, que cria a política estadual em favor da macaúba, recebeu, nesta quarta-feira (1º/12/10), parecer favorável da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em 1º turno, na forma do substitutivo nº 2.

De autoria do deputado Padre João (PT), a proposição busca, originalmente, apoiar o cultivo, a extração, o consumo, a comercialização e a transformação da macaúba, de forma sustentável. O substitutivo nº 2, entretanto, traz como principal inovação a inclusão de outras palmeiras oleaginosas nessa política de incentivo.

O relator, deputado Antônio Carlos Arantes (PSC), presidente da comissão, justifica que a inclusão de outras espécies no PL 2.333/08 dá oportunidade ao agricultor familiar de plantar aquela que mais se adeque ao seu terreno e ao clima, ou até mesmo de cultivar mais de uma espécie, obtendo óleo, produtos, subprodutos e derivados durante todo o ano agrícola.

Ele acrescenta que o Plano Nacional de Agroenergia, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, também prevê essa diversidade, no intuito de conseguir espécies com rendimento mais adequado para a produção de biodiesel.

Segundo o parecer, estudos científicos realizados pela Embrapa Cerrados durante três anos, na Comunidade Riachão, em Montes Claros, demonstram que a macaúba pode gerar 2,3 toneladas de óleo por hectare, enquanto as culturas mais usadas atualmente, de soja e mamona, produzem 500 a 700 kg de óleo por hectare.

Durante a reunião, Antônio Carlos Arantes mencionou ainda visita ao município de Lima Duarte, na Zona da Mata, onde há 5 hectares apenas de viveiros da palmeira. "O produtor pode plantar em terras que não servem para a agropecuária", completou.

O substitutivo nº 2 contempla ainda a criação de mecanismos de fomento à plantação das palmeiras oleaginosas, por meio de financiamento público. E determina que o Estado incentive a formação de uma cadeia produtiva no setor, unindo o cultivo e industrialização.

O deputado Dilzon Melo (PTB) lembrou que a macaúba serve também de alimento para o gado e citou uma antiga fábrica de sabão, a Mogiana, de Passos (Sul de Minas), que usava o óleo da macaúba na produção. A comissão aprovou também proposições que dispensam a apreciação do Plenário da ALMG.

Presenças - Deputados Antônio Carlos Arantes (PSC), presidente, Carlos Gomes (PT), Dilzon Melo (PTB) e Ademir Lucas (PSDB) e deputada Gláucia Brandão (PPS).

 

 

 

 

 

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