Comissão debate mudança administrativa de comunidades em Rio
Pardo
Nesta quinta-feira (2/12/10), a Comissão de
Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de
Minas Gerais realizará uma audiência pública com o objetivo de
debater a situação das comunidades pertencentes a Rio Pardo de Minas
(Norte de Minas) que utilizam os serviços públicos custeados pelo
município vizinho de Taiobeiras. A audiência será em Rio Pardo de
Minas, na sede da Cooperativa de Agricultores Familiares da Fazenda
Santa Maria (Av. Domingos Português, nº 1.093 - Cidade Alta), às 9
horas. O requerimento é do deputado Paulo Guedes (PT).
Cerca de 20 comunidades rurais que pertencem a Rio
Pardo de Minas pretendem discutir a viabilidade da área em que
residem ser anexada a Taiobeiras, deixando de integrar o território
daquele município. A população alega que as comunidades, compostas
por aproximadamente 2 mil pessoas, encontram-se a quatro quilômetros
de distância da sede de Taiobeiras e a 50 quilômetros de Rio Pardo
de Minas. Devido à proximidade, os habitantes afirmam que usufruem
de toda a infraestrutura e da prestação de serviços públicos
essenciais (transporte, escolas, saúde, saneamento básico) do
município de Taiobeiras, o que justificaria a mudança
administrativa.
Convidados - Foram
convidados a participar do debate o prefeito e o presidente da
Câmara de Rio Pardo de Minas, Antônio Pinheiro da Cruz e José Maria
Ferreira dos Santos; o prefeito e os vereadores de Taiobeiras,
Denerval Germano da Cruz, Vítor Hugo Teixeira (presidente da Câmara)
e Wilson da Silva; a chefe da Unidade Estadual do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Maria Antônia Esteves
da Silva; e a diretora-geral do Instituto de Geociências Aplicadas
(IGA), Cláudia Lúcia Leal Werneck.
Comissão esteve em Taiobeiras em junho deste ano
para ouvir as comunidades
A reunião do dia 2 é o desdobramento de outra
audiência realizada pela comissão em junho deste ano, em Taiobeiras.
O deputado Paulo Guedes (PT), que também solicitou o debate
anterior, acredita que essa é uma oportunidade de esclarecer a
situação em que se encontram os moradores das comunidades e buscar
uma solução para o problema. Naquela ocasião, destacou a necessidade
de fazer tudo com muita discussão e envolvimento das duas cidades,
lembrando que a atual divisão territorial é uma herança histórica e
qualquer solução sempre acarretará perdas para um dos lados.
O discurso da mudança com responsabilidade também
foi destacado pelos prefeitos na audiência de junho, assim como
pelos vereadores dos dois municípios.
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